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Política Integrante da delegação brasileira em Nova York testa positivo para o coronavírus

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Se o presidente Jair Bolsonaro vetar o projeto total ou parcialmente, os vetos serão submetidos a votação no Congresso, que tem poder de derrubá-los ou mantê-los. (Foto: Alan Santos/PR)

Um diplomata que integra a delegação brasileira que está em Nova York (EUA) para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) testou positivo para covid-19. O profissional não estava no mesmo voo do presidente Jair Bolsonaro. Ele chegou antes a Nova York, segundo as informações preliminares que circulam entre integrantes da delegação.

O diplomata que teve o teste positivo é parte da equipe precursora do governo que organizou os preparativos para a viagem, antes do desembarque do presidente e dos ministros, no último domingo (19).

Assessores do Itamaraty e da Presidência não confirmam a informação. O integrante contaminado está isolado em um quarto do hotel, segundo fontes, até que seja submetido a outro teste de covid-19 e que a delegação brasileira consiga rastrear com quais pessoas ele manteve contato.

Bolsonaro viajou a Nova York sem estar vacinado contra covid-19, mas parte dos ministros que o acompanha e diplomatas já estão imunizados com a vacina. O presidente tem dito que vai pensar se vai se vacinar após todos os brasileiros serem imunizados.

A princípio, a Organização das Nações Unidas anunciou que exigiria que todas as autoridades que vão participar do evento apresentassem comprovante de vacinação contra a covid-19. No entanto, o presidente da Assembleia-Geral da ONU, Abdullah Shahid, voltou atrás na última quinta-feira (16), e notificou a delegação dos países por meio de carta enviada aos 193 Estados-membros da ONU sobre a não exigência do documento.

Dois episódios foram fundamentais para a mudança na orientação das Nações Unidas. O primeiro foi uma declaração da Rússia de que a exigência do documento seria discriminatória. Na sequência, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse em entrevista à agência de notícias Reuters que “não pode dizer a um chefe de Estado que não estiver vacinado que ele não pode entrar nas Nações Unidas”.

Por ser considerada território internacional, a sede da ONU não está sujeita às leis americanas, mas, em outras ocasiões, autoridades do órgão prometeram respeitar as orientações do governo local e federal de controle da pandemia.

Discurso “em braile”

Bolsonaro afirmou nesta segunda (20) que seu discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU “vai ser em braile”, sem explicar o que quis dizer com a referência ao sistema de leitura tátil para cegos ou pessoas com baixa visão.

O presidente fez a declaração a jornalistas após o tomar o café da manhã no hotel onde está hospedado em Nova York. Foi a única manifestação pública do chefe do Executivo desde que desembarcou nos Estados Unidos, na tarde de domingo.

Apesar de citar o braile, Bolsonaro costuma discursar acompanhado de um tradutor de Libras (a Língua Brasileira de Sinais); a primeira-dama, Michele Bolsonaro, que viajou com o presidente, por exemplo, é ativista dos direitos da pessoa com deficiência auditiva e fluente em Libras.

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https://www.osul.com.br/integrante-da-delegacao-brasileira-em-nova-york-testa-positivo-para-o-coronavirus/ Integrante da delegação brasileira em Nova York testa positivo para o coronavírus 2021-09-20
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