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Brasil Integrantes do Conselho Nacional do Ministério Público prometem desengavetar o caso contra o procurador Deltan Dallagnol

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Ministros de tribunais superiores avaliam que Deltan está mais suscetível a punições no colegiado. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

A ação de Deltan Dallagnol para suspender um julgamento contra ele no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) fez piorar o clima para o procurador no colegiado. Uma ala numerosa do órgão relata incômodo e chama de “inaceitável” a decisão judicial que retirou de pauta processo disciplinar que envolve o chefe da Operação Lava-Jato em Curitiba (PR).

Em resposta, na sessão desta terça-feira (27), conselheiros defenderam um recurso contra a determinação, segundo informações do jornal Folha de S.Paulo.

Ministros de tribunais superiores avaliam que Deltan está mais suscetível a punições no colegiado. Além de ter provocado irritação ao enfrentar o conselho, o procurador perdeu apoio entre bolsonaristas, o que o deixa mais vulnerável.

Deltan recorreu à Justiça e alegou não ter tido tempo para se defender no processo aberto por críticas feitas por ele a ministros do Supremo Tribunal Federal. O juiz Nivaldo Brunoni acatou o pedido.

Membros do CNMP fizeram chegar à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, provocação para que ela questione a decisão ou ao menos endosse recurso da Advocacia-Geral da União nesse sentido, em gesto aos conselheiros.

Outro processo

O Conselho Nacional do Ministério Público formou maioria nesta terça-feira para arquivar outra reclamação disciplinar que apura a conduta de Deltan Dallagnol, a pedido da senadora Kátia Abreu (PDT-TO).

Até o momento, oito já votaram pelo arquivamento da reclamação e três pela abertura de um processo disciplinar sobre o coordenador da Lava-Jato. O CNMP tem 14 conselheiros.

O julgamento foi interrompido por um pedido de vista do conselheiro Erick Venâncio e deve ser retomado na próxima sessão, marcada para 10 de setembro.

Os conselheiros analisaram um recurso em que a parlamentar pede o desarquivamento de um procedimento proposto pela própria senadora, mas que havia sido encerrado pelo corregedor nacional do CNMP, Orlando Rochadel.

No entanto, a maioria do plenário do conselho decidiu arquivar a reclamação que investigava se Dallagnol cometeu falta funcional ao compartilhar nas redes sociais uma reportagem sobre suposta prática de caixa dois pela senadora.

Em razão de a reportagem ter sido baseada em informações que deveriam estar sob sigilo, segundo os procuradores, havia discussão sobre se, ao compartilhar o texto, Dallagnol havia cometido infração disciplinar.

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