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Mundo Israel diz que Hamas não cumpriu acordo e que não vai permitir retorno de civis para o norte de Gaza

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O comunicado aponta que Israel mantém o comprometimento de liberar 200 prisioneiros palestinos.

Foto: Reprodução
O comunicado aponta que Israel mantém o comprometimento de liberar 200 prisioneiros palestinos. (Foto: Reprodução)

O escritório do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado (25) que Israel não irá permitir o retorno de palestinos para o norte da Faixa de Gaza até que o grupo terrorista Hamas liberte a refém Arbel Yehud, uma civil que Israel considera que está viva.

O Canal 12 de Israel afirmou que o governo israelense deve exigir que o Hamas publique algum tipo de “prova de vida” para garantir que Arbel Yehud está vida e será libertada.

De acordo com o documento aprovado de cessar-fogo, as mulheres civis deveriam ser libertadas antes dos soldados, mas isso não aconteceu na manhã deste sábado (25), quando quatro israelenses que foram sequestradas de uma base militar em Israel foram libertadas.

O comunicado aponta que Israel mantém o comprometimento de liberar 200 prisioneiros palestinos ao longo do dia, seguindo o acordo.

Preocupação

Em uma declaração à imprensa, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, disse que o grupo terrorista Hamas violou o acordo de cessar-fogo. “O Hamas não cumpriu as obrigações de libertar as mulheres civis primeiro.”

Hagari apontou que Israel espera que Arbel Yehud seja libertada logo, assim como Shiri Bibas e seus dois filhos, Ariel e Kfir. O porta-voz disse que existe “grande preocupação” em relação a Shiri e seus filhos.

Libertação

O grupo terrorista Hamas libertou quatro reféns israelenses na manhã deste sábado, 25, como parte do acordo de cessar-fogo com Israel. Karina Ariev, 20; Daniella Gilboa, 20; Naama Levy, 20; e Liri Albag, 19, foram entregues à Cruz Vermelha e já estão em Israel. Elas foram levadas para uma base militar israelense perto da fronteira onde estão se reunindo com parentes e serão avaliadas por médicos do Exército.

As quatro mulheres foram capturadas há mais de um ano durante o ataque terrorista do Hamas no dia 7 de outubro de 2023, quando 1,2 mil pessoas foram assassinadas e 250 foram feitas reféns. Elas cumpriam o serviço militar em uma base próxima da Faixa de Gaza.

Na primeira fase do acordo, o grupo terrorista Hamas concordou em libertar 33 reféns dos quase 100 que ainda estão em Gaza em troca de mais de mil palestinos que estão em prisões israelenses e uma retirada parcial das tropas de Israel em Gaza.

Os detalhes da segunda fase ainda devem ser negociados durante a primeira fase. Esses detalhes continuam difíceis de resolver – e o acordo não inclui garantias por escrito de que o cessar-fogo continuará até que um acordo seja alcançado, sinalizando que Israel poderia retomar sua campanha militar após o término da primeira fase.

Caso um acordo seja realizado para a continuidade do cessar-fogo, o grupo terrorista Hamas libertaria o restante dos sequestrados vivos, principalmente soldados homens, em troca de mais prisioneiros e da “retirada completa” das forças israelenses de Gaza, de acordo com o rascunho do acordo.

Em uma terceira fase, os corpos dos reféns restantes seriam devolvidos em troca de um plano de reconstrução de três a cinco anos que seria executado em Gaza sob supervisão internacional.

(Estadão Conteúdo)

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