Quinta-feira, 15 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 1 de janeiro de 2021
Um idoso de 75 anos morreu de ataque cardíaco após receber a vacina da Pfizer contra a covid-19. O caso ocorreu no norte de Israel e de acordo com a imprensa local, o israelense faleceu cerca de duas horas após ser imunizado. Uma análise preliminar não revelou qualquer ligação com a vacina, afirmou o Ministério da Saúde de Israel.
O governo do país informou que a vítima tinha doenças pré-existentes e já havia sofrido ataques cardíacos no passado.
“Um homem de 75 anos, sofrendo doenças cardíacas e câncer, que já teve diversos ataques cardíacos anteriormente, foi vacinado contra covid-19 e morreu em casa pouco depois”, comunicou o Ministério da Saúde.
A família do homem também pediu para não associar sua morte à vacina, informou a mídia hebraica. Mesmo assim, o diretor-geral do Ministério da Saúde, Chezy Levy, abriu uma investigação sobre o incidente.
Nenhum problema importante de segurança foi descoberto nos testes da vacina e apenas efeitos colaterais comuns como febre, fadiga e dor no local da injeção, foram encontrados.
Fake news
Circula pelas redes sociais um vídeo em que uma enfermeira desmaia e recebe socorro após tomar uma vacina contra a covid-19. Legendas que acompanham o vídeo dizem que Tiffany Dover morreu após tomar o imunizante.
O vídeo mostra o logotipo do CHI Hospital, em Chattanooga, Tennessee, nos Estados Unidos, onde a enfermeira trabalha. Em seu perfil no Twitter, a instituição informou que ela está em casa e bem. “A enfermeira Tiffany Dover agradece a preocupação demonstrada por ela. Ela está em casa e bem. Ela pede privacidade para ela e para sua família.”
Em um outro comunicado anterior, o hospital disse que em 17 de dezembro administrou suas primeiras doses da vacina da Pfizer a seis pessoas, três médicos e três enfermeiras. “Pouco depois e durante a realização de uma entrevista à imprensa, uma das enfermeiras ficou tonta e foi ajudada a se deitar. Ela nunca perdeu a consciência. E se recuperou rapidamente”, afirmou.
A enfermeira explicou que tem um histórico de síncope vasovagal. “Tenho um histórico de resposta vagal hiperativa e, portanto, se eu tiver dor relacionada a alguma coisa, uma unha, ou se cortar meu dedo do pé, por exemplo, eu desmaio.”
Ela também gravou um vídeo fazendo um esclarecimento sobre o episódio.
Segundo o hospital, o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos afirma que os desmaios podem ocorrer após muitos tipos de vacinação.
“O episódio de desmaio não é uma reação adversa à vacina, mas relacionada à sua condição médica”, afirmou Jesse L. Tucker, médico de cuidados intensivos do CHI Memorial, em uma entrevista coletiva após o episódio.
Algumas das mensagens falsas também fazem críticas ao governador de São Paulo, João Doria, e à “vacina chinesa”. Mas a vacina aplicada na enfermeira não é a desenvolvida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.