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Por Redação O Sul | 13 de junho de 2021
O país registrou neste domingo (13) seu menor número diário de mortes por covid em mais de oito meses.
Foto: ReproduçãoDe acordo com novo boletim do Ministério da Saúde, foram notificados 26 óbitos em 24 horas, cifra mais baixa desde 11 de outubro (26), elevando o total de vítimas para 127.002. Neste domingo (13), duas regiões não registraram mortes em 24 horas: Lazio e Vêneto.
O balanço também registra 1.390 novos casos, totalizando pelo menos 4.244.872 pessoas infectadas na Itália desde o início da pandemia.
O país ainda soma cerca de 3,95 milhões de pacientes curados e 160.313 casos ativos. Destes, 3.542 internados em diversos departamentos médicos e 565 em unidades de terapia intensiva (UTIs).
Ao todo, foram realizados 134.136 testes para detecção de doença, com taxa de positividade de 1%.
Até o momento, já foram aplicadas cerca de 41,8 milhões de vacinas anti-covid na Itália, sendo que quase 14 milhões de pessoas, aproximadamente 26% da população nacional, tomaram as duas doses da AstraZeneca, da Pfizer ou da Moderna ou a dose única da Janssen e completaram o ciclo de imunização.
3ª dose
As autoridades sanitárias da Itália estão avaliando a possibilidade de aplicar uma terceira dose das vacinas contra o novo coronavírus Sars-CoV-2 nos cidadãos do país.
Em audiência na Câmara, o comissário extraordinário para a emergência da covid, Francesco Figliuolo, afirmou que, considerando o atual cenário da pandemia de covid, “pode ser necessário pelo menos uma dose adicional” de imunizante.
Segundo o italiano, a meta do governo é “vacinar 80% da população até setembro deste ano, incluindo os de 12 a 15 anos, um total de 54,3 milhões de italianos”.
De acordo com os dados, a Itália já aplicou 38.582.814 doses de vacinas anti-covid desde o início da campanha de vacinação. Ao todo, 13.149.922 pessoas completaram o ciclo de imunização, o equivalente a 24,24% da população.
Durante sua fala, Figliuolo ressaltou que a tarefa da comissão é “proteger a saúde e a vida” dos italianos, “restabelecendo as condições que favoreçam o relançamento do país”.
“Não devemos desperdiçar nada em termos de recursos, pessoas, tempo e meios. A Itália tem tudo, só precisamos saber como juntar e de forma coordenada”, explicou.
Figliuolo ainda expressou a necessidade de passar, “gradualmente ao longo dos próximos meses”, da gestão do comissário da emergência para uma gestão ordinária “das atividades de saúde por parte das administrações centrais e locais competentes”.
Conforme o comissário, neste ponto da campanha de vacinação, é preciso “uma transição gradual, mas necessária, das vacinações realizadas de maneira centralizada nos hubs para um sistema de ‘vacinações deslocalizadas’, muito mais difundido e próximo dos cidadãos”.
Por fim, Figliuolo deixou claro que tem como objetivo completar a imunização das categorias mais frágeis e de maiores de 80 anos, principalmente porque a aceleração da vacinação desse público alvo é “o que tem permitido a queda repentina de internações e óbitos”.
Atualmente, a Itália registra uma desaceleração nos números diários da pandemia de covid e tem, inclusive, anunciado um relaxamento das medidas de restrição.