Quinta-feira, 28 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil O “Japonês da Federal” ainda curte a fama, mas descarta entrar na política

Compartilhe esta notícia:

(Foto: Reprodução)

Famoso por escoltar presos ilustres da operação Lava Jato, o agente da PF (Polícia Federal) Newton Ishii, popularmente apelidado de “japonês da Federal” traça metas para aproveitar a aposentadoria, concedida recentemente. Em entrevista ao jornal “O Globo”, Ishii revelou os planos de curtir o Carnaval de Pernambuco no próximo ano, onde foi homenageado com um boneco de Olinda.

Longe da Polícia Federal, e sem detalhar suas aspirações profissionais ao jornal, o agente aposentado conta que pretende abrir uma empresa de consultoria em segurança. De acordo com o jornal, Léo Pinheiro, um dos sócios da empreiteira OAS preso em Curitiba, já manifestou interesse em contratar a empresa de Ishii para atuar na segurança do grupo. O agente não comentou o caso.

Ishii negou, “do fundo do coração”, que tenha pretensões políticas. “Nunca me imaginei sendo deputado, por exemplo. Tenho convite para fazer palestras. Vou me dedicar a passar minhas experiências para outras pessoas. Não só as histórias da Lava-Jato, mas como minha vida de policial ajudou a enxergar o mundo de outras maneira.”

Condenação

Newton foi condenado, em 2009, pelo crime de facilitação do contrabando. O mandado foi expedido, à época, pela Vara de Execução Penal da Justiça Federal, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Ao saber da decisão, Ishii se apresentou espontaneamente na Superintendência da Polícia Federal da capital paranaense.

De acordo com o advogado do agente, Oswaldo de Mello Junior, Ishii foi condenado a quatro anos, dois meses e 21 dias em virtude da Operação Sucuri, que descobriu envolvimento de agentes na entrada de contrabando no País. As investigações mostraram que os agentes facilitavam a entrada de contrabando no Brasil, pela fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu.

Quatro meses depois, o agente teve a pena reduzida e retirou a tornozeleira eletrônica. À Polícia Federal disse, à época, que a redução de pena se deu devido aos dias trabalhados pelo agente. A cada três dias trabalhados, foi descontado um dia da pena total.

Quando ele foi condenado era aposentado. Depois da sentença, o TCU (Tribunal de Contas da União) considerou a aposentadoria dele irregular por causa da contagem de tempo de serviço.

O nome de Newton Ishii foi citado em meio à Operação Lava-Jato na gravação que levou à prisão o senador cassado Delcídio do Amaral, em Brasília (DF).

No áudio, o senador fazia tratativas com o chefe de gabinete dele, Diogo Ferreira, o advogado Edson Ribeiro e o filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, Bernardo, buscando um plano de fuga para Cerveró, que estava preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.

Quando fez o pedido de aposentadoria especial voluntária, em outubro de 2016, Newton declarou mais de 30 anos de serviço, que é exigência mínima para o pedido de aposentadoria especial.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Está valendo: quem não pagar o condomínio vai perder o imóvel
Cúpula do PT pressionou o governo para que Lula fosse ministro
https://www.osul.com.br/japones-da-federal-ainda-curte-fama-mas-descarta-entrar-na-politica/ O “Japonês da Federal” ainda curte a fama, mas descarta entrar na política 2018-02-27
Deixe seu comentário
Pode te interessar