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Esporte Jogadores e clubes brasileiros se posicionam contra o racismo

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Pesquisador acredita em geração que pense para além das quatro linhas.

Foto: Fernando Torres/CBF
Pesquisador acredita em geração que pense para além das quatro linhas. (Foto: Fernando Torres/CBF)

A luta contra a discriminação racial começou a semana repercutindo com força no mundo do futebol. A revelação do Vasco Talles Magno publicou no Twitter: “Não adianta não ser racista, temos que ser antirracistas”. A frase é da ativista política norte-americana Angela Davis. O lateral do Fluminense Igor Julião também tratou do tema nas redes sociais e indagou: “Já parou de tratar as religiões de matrizes africanas de forma pejorativa, tem consumido música, filmes, livros e etc de artistas negros. Já separou um tempo para estudar e entender a influência africana em nosso País”.

Para Marcelo Carvalho, fundador do Observatório da Discriminação Racial no Futebol, há uma nova geração que se posiciona e dialoga com a sociedade e com as comunidades de onde muitos vieram. “Eles percebem que não adianta ser rico e famoso, porque o racismo vai continuar a persegui-los, seja nos campos brasileiros ou europeus”, afirma, lembrando que as redes sociais, além de trazer informações com maior velocidade, formam um coro de protesto que pensa fora das quatro linhas: “Uma voz puxa a outra. Eles vão se encorajando e passam a não ter mais medo de uma possível represália do sistema. É um movimento que, caso não seja silenciado, pode crescer e se aprofundar para falar de outras lutas políticas e sociais do País”.

Os clubes de futebol também se manifestaram contra o racismo. Houve inclusive uma corrente virtual na qual cada um citava o nome de três jogadores históricos negros.

O Grêmio, por exemplo, afirmou: “Racismo não é opinião ou preferência política, racismo é crime! Bruno Cortez, Airton Pavilhão e Roger Machado”.

 

O São Paulo respondeu com “Leônidas da Silva, Kátia Cilene e Mineiro”.

Já o Corinthians fez um vídeo e colocou na internet: “O racismo mata e destrói famílias no Brasil e no mundo. Não se cale. Nós nos importamos com essas vidas”.

O Internacional postou: “No País que viveu séculos de escravidão, importam por serem as que menos sonham e mais morrem. Importam por Ágatha, João Pedro e cada nome que virou estatística. Por isso, o Clube do Povo precisa se manifestar e lutar contra o racismo. Aqui, desde sempre #VidasNegrasImportam”.

tags: futebol

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