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Armando Burd Jogo das alianças

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Com maior tempo, mais de 5 minutos, Geraldo Alckmin (PSDB) terá sua última chance de subir e vai evitar ataques ao PT e ao discurso de Jair Bolsonaro. (Foto: Governo do Estado de São Paulo)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A Democracia só se desenvolve por meio de partidos representativos e institucionalmente consolidados. São instrumentos e não finalidade. Esses princípios valem para países desenvolvidos.

No Brasil, a partir de agora, começam encontros entre partidos em busca de conveniências. As alianças levam em consideração a concessão de cargos em troca de apoio. Identidade programática fica para depois ou nunca. Aliás, alguns nem sabem o que é isso. Desde que dirigentes garantam seus interesses, o resta não conta.

Impasse

Reunião da mesa diretora da Assembleia, no final da manhã de hoje, deve decidir o futuro do projeto de decreto legislativo sobre o plebiscito para privatizar a CEEE, Sulgás e CRM. Semana passada, o deputado Nelsinho Metalúrgico, do PT, pediu alguns dias para examinar o conteúdo. O objetivo do decreto é reduzir o tempo entre a publicação do pedido de consulta e sua realização. Uma lei, de 1991, fixou o prazo em cinco meses. O governo quer reduzir para três, permitindo que a consulta ocorra a 7 de outubro, mesmo dia do 1º turno das eleições. No plenário, o governo tem maioria para aprovar.

Existe a possibilidade do deputado Juliano Roso, um dos sete integrantes da mesa diretora, pedir novo prazo para exame do decreto.

Persistentes

Dos 81 senadores, 67 buscarão a reeleição. Na Câmara, que tem 513 deputados federais, 434 vão se candidatar de novo.

Teste da mudança

Entre terça e quarta-feira da próxima semana, Geraldo Alckmin virá a Porto Alegre. Será a oportunidade de conferir se perdeu a timidez da campanha presidencial de 2006. Retraído e temeroso, tinha até constrangimento para estender a mão aos eleitores.

Anda assim

O gigantismo do aparelho burocrático torna o presidente da República dependente de ministros experientes e de currículos reconhecidos. Com as recentes trocas dos que se desincompatibilizaram para concorrer, entraram desconhecidos. Integrantes do famoso time Ninguém Sabe, Ninguém Viu.

Farão pouco, quase nada, além de assinar papéis.

Pedidos de socorro

Médicos gaúchos têm recebido apelos insistentes de colegas da Venezuela para que venham salvar crianças, trazendo medicamentos que estão em falta nos hospitais e farmácias de Caracas e cidade do Interior. Alguns planejam antecipar as férias para participar da ação humanitária. Enquanto isso, a esquerda brasileira atribui a grave crise a iniciativas da burguesia.

De déficit em déficit

Nos últimos 30 anos, presidentes assumiram, prometendo maior controle nas empresas estatais e consequente aumento da produtividade. Não passaram da conversa.

No bolso de quem?

O Troféu Trapalhada do Ano fica, por enquanto, com a política de reajustes diários da Petrobras. É claro que estoura no lado mais fraco, o consumidor. Só o diesel teve aumento de 56%, desde que a fórmula foi adotada.

Há 25 anos

A 22 de maio de 1993, os servidores federais civis e militares souberam que iriam receber reajuste de 85 por cento. A decisão final foi do presidente Itamar Franco. O ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso defendia 66 por cento.

No mesmo dia, Fernando Henrique declarou à Gazeta Mercantil: “Nosso fantasma é uma espécie de peste, é uma praga. É um flagelo do povo e se chama inflação.”

Nova forma de covardia

A expressão da língua inglesa drive thru significa um serviço de vendas que permite ao cliente comprar o produto sem sair do carro.

Agora, bandidos do Rio de Janeiro inovam: param em ruas de pouco movimento. Sem sair do veículo, esperam a passagem de mulheres, apontam armas e exigem que joguem suas bolsas para dentro do automóvel. Logo depois, engatam a primeira marcha e fogem.

A onda vai se espalhar.

Extremos

Até Londres, com o casamento real, mostrou ter diminuído a intensidade da ostentação. A elite de Brasília insiste, usando nosso dinheiro.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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