Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Juiz da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro está de olho em um promotor delatado pelo recebimento de propina paga por empresários de ônibus

Compartilhe esta notícia:

Juiz está atento a caso de Flávio Bonazza. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil/Arquivo)

Marcelo Bretas está bem atento ao caso de Flávio Bonazza, delatado por ter recebido, enquanto promotor do MP do Rio de Janeiro, propina para proteger as empresas de ônibus do Rio de Janeiro.

Bonazza pediu aposentadoria há duas semanas, logo depois de ser denunciado por corrupção. Com a aposentadoria, Bonazza perdeu o foro e o TJ do Rio de Janeiro é obrigado a mandar o caso para Bretas. E o juiz da Lava-Jato no Rio de Janeito já está com a caneta na mão para decidir o futuro de Bonazza.

Entenda

O Minstério Público do Rio (MP-RJ) pediu em novembro ao órgão especial do Tribunal de Justiça do estado (TJ-RJ) desloque a competência para processar e julgar o promotor aposentado Flávio Bonazza, denunciado pelo recebimento de propina dos empresários de ônibus, para a 7ª Vara Federal Criminal, responsável pelos casos da Lava-Jato.

O pedido de prisão de Bonazza foi feito pelo MP-RJ e, caso o TJ atenda ao pedido para deslocar a competência, o promotor pode ser preso por decisão do juiz Marcelo Bretas, se assim o magistrado entender o envolvimento dele no esquema do ex-governador Sérgio Cabral.

Ele foi denunciado pelo MP por organização criminosa e corrupção passiva por receber recursos ilegais em troca de vazar informações e arquivar investigações do setor, a mando da Fetranspor.

Na denúncia, baseada principalmente na delação do ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) Lélis Teixeira, Bonazza é acusado de ter recebido, entre 2014 e 2016, 22 pagamentos no valor de R$ 60 mil, entregues pessoalmente por uma funcionária da Redentor identificada por Helena Maia. Em troca, o promotor teria estabelecido um “verdadeiro esquema de blindagem dos empresários ligados ao setor de transportes de passageiros”.

Aposentado a pedido dois dias depois da denúncia, ele garantiu que já estava disposto a se afastar do Ministério Público, após 19 anos de carreira, meses antes de saber que tivera o nome envolvido na “caixinha da Fetranspor”, como ficou conhecido o esquema de propina movimentado pelos empresários de ônibus. Em nota, a defesa de Bonazza diz ter recebido com “absoluta perplexidade” a informação de que depois de supostamente investigá-lo e apresentar denúncia, o MP entenda que a Justiça estadual “é incompetente para apreciação e julgamento do caso”.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

O ministro da Economia, Paulo Guedes, reconheceu que inicialmente achou “uma esculhambação” o projeto do Banco Central para limitar o juro do cheque especial, mas terminou convencido de que isso não fere ideias liberais
Pela segunda vez, o procurador-geral da República se manifestou a favor de Bolsonaro bloquear usuários no Twitter
https://www.osul.com.br/juiz-da-lava-jato-no-rio-de-olho-em-promotor-delatado-por-causa-de-propina-de-empresarios-de-onibus/ Juiz da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro está de olho em um promotor delatado pelo recebimento de propina paga por empresários de ônibus 2019-12-01
Deixe seu comentário
Pode te interessar