Quarta-feira, 12 de novembro de 2025

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Política Julgamento dos “kids pretos” por trama golpista é suspenso no Supremo

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Militares "kids pretos" são acusados de monitorar e elaborar um plano para assassinar o presidente Lula e o próprio ministro Moraes

Foto: Rosinei Coutinho/STF

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu nesta quarta-feira (12) o julgamento dos chamados “kids pretos”, militares que teriam planejado o monitoramento e assassinato de autoridades, e tentado pressionar o alto comando do Exército para aderir à trama golpista.

Eles integram o chamado “núcleo 3” da ação penal que investiga uma organização criminosa para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder, apesar da derrota nas urnas em 2022.

O caso será retomado na próxima terça-feira (18), quando serão conhecidos os votos dos ministros pela absolvição, ou condenação, dos 10 réus. O primeiro a votar é o relator, ministro Alexandre de Moraes. Depois votam Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flavio Dino, que é o presidente do colegiado.

Como foi o segundo dia de julgamento?

O segundo dia de julgamento foi marcado pela cobrança do ministro Flavio Dino por lealdade e respeito dos advogados.

Moraes também fez perguntas sobre as provas apresentadas e as defesas negaram que os ‘kids pretos’ participaram do planejamento ou execução de um um plano para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Primeiro a ocupar a tribuna, o advogado Jeffrey Chiquini da Costa pediu a absolvição do tenente-coronel Rodrigo Bezerra De Azevedo, que está preso e foi autorizado a acompanhar presencialmente parte da sessão.

O advogado afirmou que o militar não tem qualquer ligação com as ações do plano Punhal Verde-Amarelo, que previa a morte de autoridades. Ele também não teria participado das reuniões de teor golpista, segundo apontou a Procuradoria-Geral da República.

A linha seguida pela equipe de defesa foi argumentar que, se ele não estava nas reuniões, não teria condições de participar da execução do plano.

“Azevedo, que a acusação coloca ele como liderança de monitoramento, não participou das reuniões. Ministro presidente, veja só a insanidade acusatória. Como que um tenente coronel, que é liderança, não participa das reuniões de planejamento? Não faz sentido”, disse.

“Se ele é liderança, liderança de monitoramento e neutralização, por óbvio que ele participaria do planejamento, ele não esteve nas duas reuniões de planejamento. Se ele é liderança de monitoramento, ele acompanharia o monitoramento, mas não esteve na fase de monitoramento”, disse.

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