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Política Júri de bolsonarista que matou a tiros tesoureiro do PT é adiado

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O guarda municipal Marcelo Arruda (centro) comemorava o aniversário de 50 anos com amigos e familiares quando foi baleado.

Foto: Reprodução
O guarda municipal Marcelo Arruda (centro) comemorava o aniversário de 50 anos com amigos e familiares quando foi baleado. (Foto: Reprodução)

A Justiça do Paraná adiou para 2 de maio o julgamento do ex-agente penitenciário federal Jorge Guaranho. Ele está preso preventivamente e vai a júri popular pelo assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda, em julho de 2022.

O júri estava previsto para iniciar nesta quinta-feira (4), no Fórum de Justiça de Foz do Iguaçu, mas foi suspenso a pedido da defesa.

Os novos advogados alegaram que não tiveram tempo hábil para analisar o processo e para conversar com o cliente. Em seguida, abandonaram o plenário.

É a segunda vez que o julgamento é adiado. A decisão foi tomada pelo juiz Hugo Michelini Júnior, presidente do Tribunal do Júri, à revelia do Ministério Público (MP).

Jorge Guaranho responde por homicídio duplamente qualificado. A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público do Paraná. O órgão afirma que o crime foi motivado por “preferências político-partidárias antagônicas”, o que foi considerado “motivo torpe”. Ele pode pegar até 30 anos de prisão.

O crime aconteceu durante a festa de aniversário de 50 anos do petista em um clube de Foz do Iguaçu. Guaranho teve acesso às imagens da câmera de segurança da Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu (Aresf) por meio de um terceiro. Mesmo sem conhecer a vítima, ele foi até o local para insultar Arruda. Ele invadiu a área privada aos gritos de “aqui é Bolsonaro” e discutiu com a vítima antes de deixar o local.

O autor do crime retornou instantes depois, já armado, e atirou contra o aniversariante. Arruda reagiu e também acertou o criminoso. Ambos foram socorridos, mas o petista não resistiu aos ferimentos.

Guaranho declarou voto em Bolsonaro nas eleições de 2018. Ele ajudou a divulgar um mutirão de assinaturas para a criação do Aliança pelo Brasil, legenda que o ex-presidente tentou criar. Arruda era ex-candidato a vice-prefeito na chapa do PT de 2020 em Foz do Iguaçu (PR). Ele deixou quatro filhos, sendo uma bebê de um mês.

O acontecimento foi um dos casos mais emblemáticos de violência política nas eleições de 2022. Em março de 2023, já no início do seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou com a família de Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu e afirmou que ele foi “covardemente assassinado por um ódio que não podemos aceitar”.

O advogado de Jorge Guaranho, Cláudio Dalledone, prometeu “afastar a politização” do julgamento.

“A defesa, de uma maneira técnica, irá demonstrar por que, como e de que forma agiu Jorge Guaranho. Ele é inocente e a sociedade de Foz do Iguaçu, sabendo disso, irá decretar o veredito absolutório dele”, afirmou.

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