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Economia Juros do cartão de crédito e do cheque especial sobem em novembro

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Nas duas linhas de crédito, as taxas estão acima de 300% ao ano, informou o Banco Central

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Taxa para o cheque especial aumentou 3,5% e ficou em 128,6%, apontam dados do Banco Central. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Os juros bancários médios do cheque especial e do cartão de crédito rotativo voltaram a subir em novembro, de acordo com informações divulgadas pelo BC (Banco Central) nesta sexta-feira (27). Nas duas linhas de crédito, as taxas estão acima de 300% ao ano.

Essa alta ocorre num ambiente de estabilidade da inadimplência e de queda da taxa básica de juros, a Selic. E “spread” bancário, diferença entre o que os bancos pagam pelos recursos e o que cobram de seus clientes, aumentou no mês passado.

No cartão de crédito rotativo para pessoas físicas, o juro médio subiu de 317,6% ao ano, em outubro, para 318,3% ao ano, em novembro. Na parcial deste ano, o crescimento foi de 32,9 pontos percentuais, pois a taxa estava em 285,4% ao ano no fim de 2018.

Já a taxa média do cheque especial subiu de 305,9% em outubro para 306,6% em novembro. Essa taxa, porém, é mais baixa que a verificada no fim de 2018 (312,6% ao ano). No acumulado de 11 meses, a queda é de 6 pontos percentuais. No final de novembro, o Banco Central anunciou que os juros do cheque especial serão de no máximo 8% ao mês. A medida passa a vigorar em 6 de janeiro de 2020.

Com o limite, o juro anual será de cerca de 150% ao ano, no máximo, de acordo com o Banco Central. Foi a primeira vez que o Banco Central decidiu impor uma taxa máxima a uma linha de crédito com recursos livres, isto é, que não tem um direcionamento estipulado por lei (como ocorre com o crédito imobiliário ou microcrédito).

Juro básico e inadimplência

O comportamento dos juros bancários em novembro, e na parcial do ano, acontece em um ambiente de queda da taxa básica da economia, fixada pelo Banco Central a cada 45 dias. A chamada Selic se encontra hoje em 4,5% ao ano, a menor taxa desde 1999, quando começou o regime de metas para a inflação.

Além disso, o crescimento das taxas cobradas pelos bancos foi registrado em um ambiente de estabilidade da inadimplência, cuja taxa geral, para pessoas físicas e para as empresas (com recursos livres), caiu de 3,9% para 3,8% em novembro.

Spread bancário

O chamado “spread” bancário (diferença entre o que os bancos pagam pelos recursos e o que cobram de seus clientes) também registrou alta de outubro (30,3 pontos percentuais) para novembro (30,7 pontos percentuais). Nas operações com pessoas físicas, subiu de 43,8 pontos para 44,4 pontos.

O spread é composto pelo lucro dos bancos, pela taxa de inadimplência, por custos administrativos, pelos depósitos compulsórios (que são mantidos no Banco Central) e pelos tributos cobrados pelo governo federal, entre outros.

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