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Brasil A Justiça determinou a ida do acusado pelo ataque a Bolsonaro para um presídio federal

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Suspeito foi transportado para ser ouvido pela Justiça Federal. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A Justiça Federal de Juiz de Fora (MG) decidiu manter a prisão de Adélio Bispo de Oliveira, acusado de atentado à faca contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), e determinou a transferência dele para um presídio federal. O Ministério da Justiça é o responsável pela decisão sobre o local da remoção.

A manutenção da prisão aconteceu após audiência de custódia realizada nesta sexta-feira na sede da Justiça Federal de Juiz de Fora. A audiência aconteceu a portas fechadas – jornalistas não tiveram acesso nem mesmo ao pátio onde está instalado o edifício.

Líder do PSL na Câmara, o deputado Delegado Francischini acompanhou a audiência, que durou cerca de uma hora, e repassou a informação aos jornalistas. Segundo o parlamentar, Adélio Oliveira, que chegou em um comboio, foi representado por quatro advogados. Nenhum dos defensores do acusado apareceu para dar declarações.

A transferência para um presídio federal foi um pedido da bancada do PSL e teria tido aceitação de todas as partes na audiência – inclusive do Ministério Público e dos defensores de Oliveira. Todos teriam concordado que a prisão em uma instituição federal é uma forma de manter a segurança do acusado.

Desde quinta-feira, o deputado Francischini tem acompanhado de perto as investigações da Polícia Federal. “No depoimento da madrugada ele (Adélio) reconheceu que a motivação foi política e religiosa, e foi por isso que a Polícia Federal não indiciou como crime comum de tentativa de homicídio, mas sim na Lei de Segurança Nacional”, ressaltou. Durante a audiência desta sexta, a juíza Patrícia Alencar acatou o indiciamento.

O parlamentar insiste que o atentado à faca contra Jair Bolsonaro deve ter tido a participação de mais pessoas, mesmo que indiretamente.

“Foram encontrados quatro aparelhos celulares, mais um laptop (com Adélio ou na pensão onde se hospedava). Não casa com a imagem, com o que a gente vê dessa pessoa. Ele passou por várias cidades nos últimos dias e estamos tentando casar as agendas do Bolsonaro, para ver se ele não esteve nas mesmas cidades”, sustentou Francischini. “Ele não tem tamanho para ser um autor sozinho de um atentado contra a vida do Jair Bolsonaro.”

Alerta 

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta sexta-feira (7), que o candidato à presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, e sua coordenação de campanha foram alertados pela PF (Polícia Federal), antes do atentado em Juiz de Fora (MG), de que não era possível fazer sua segurança em atos de campanha como o do dia 6, quando o presidenciável se lançou à multidão e foi atacado com uma faca.

“Já havia sido conversado com a campanha de Bolsonaro que ficava muito difícil de fazer a segurança quando ele se lançava na multidão. Aquela situação (do atentado) não tinha nenhum controle. Foi chamada atenção do Bolsonaro e de outros candidatos que não dava para fazer a segurança nessas condições. Avisamos as famílias dos candidatos que têm que seguir o protocolo da PF”, afirmou.

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