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Brasil Justiça autoriza soltura de suspeito de ordenar assassinatos de indigenista e jornalista

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Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, passará por uma audiência de custódia de um outro processo no próximo 24

Foto: Reprodução
Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, passará por uma audiência de custódia de um outro processo no próximo 24. (Foto: Reprodução)

A Justiça Federal do Amazonas autorizou a soltura de Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, suspeito de ser o mandante dos homicídios do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. A autorização foi dada na última quinta-feira (6).

Segundo a defesa de Colômbia, o suspeito vai passar por uma audiência de custódia no próximo dia 24 para tratar da liberdade em um outro processo que apura sua participação em organização criminosa armada e crimes ambientais. Por esse motivo, Colômbia deverá seguir preso até que saia o resultado dessa audiência.

O advogado Eduardo de Souza Rodrigues informou que a Justiça revogou a prisão preventiva por reconhecer o direito de Colômbia de responder o processo em liberdade. De acordo com Rodrigues, foi concedida a liberdade provisória, submetida a medidas cautelares, como o pagamento de uma fiança de R$ 15 mil, uso de tornozeleira eletrônica e proibição de moradia em Manaus.

Rodrigues afirmou que Colômbia é investigado pelos homicídios, mas que a “PF ainda não reuniu um único elemento de ligação dele com as mortes”. O advogado disse ainda que a defesa trabalha para mostrar que ele não participou do crime.

Associação criminosa

O Ministério Público Federal recorreu da soltura ainda na quinta-feira (6). A procuradora da República Aline dos Santos afirmou que a liberdade “possibilitará que a associação criminosa que atua na região de Atalaia do Norte volte a agir com normalidade. O líder da associação estará livre para reorganizar o grupo. Há, dessa forma, alto risco de reiteração”, escreveu.

Colômbia foi detido em flagrante por uso de documentos falsos ao ser ouvido na delegacia de Tabatinga sobre suposta participação nos homicídios. À época, ele negou envolvimento com os assassinatos. A Polícia Federal, no entanto, aproveitou a prisão de Colômbia para aprofundar as investigações sobre as mortes do jornalista e do indigenista.

As mortes de Bruno e Dom ocorreram em junho deste ano na região da Terra Indígena Vale do Javari. Apesar de negar participação nos crimes, Colômbia é apontado por indígenas como o mandante das mortes de Bruno e Dom. Ele também é suspeito de usar o esquema da pesca ilegal de pirarucu, tracajás e animais de caça para lavar dinheiro do narcotráfico.

Outros envolvidos

Outros três homens são investigados pelos assassinatos: Amarildo da Costa Oliveira, conhecido pelo “Pelado”; Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como“Dos Dantos”; e Jefferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha”.

Os três estão presos, em decorrência das investigações.

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