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Brasil A Justiça bloqueou 4 milhões de reais do presidente afastado da Assembleia Legislativa do Rio

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Empresas e filho do presidente afastado da Alerj também foram atingidos pela decisão. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Justiça bloqueou na última quinta-feira (8) 4 milhões de reais em bens do presidente afastado da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio), Jorge Picciani (MDB). Também foram bloqueados 2,28 milhões de reais de seu filho Felipe Picciani e de duas empresas da família. Pai e filho respondem por suspeitas de corrupção e estão presos desde novembro do ano passado.

A juíza Ana Cecília Argueso Gomes de Almeida, da 6ª Vara de Fazenda Pública da Capital, determinou o bloqueio com base em “fortes indícios da prática de atos de improbidade administrativa que causam danos ao erário”.

“Tudo constante destes autos, trazem indicativos até agora verossímeis da participação de cada um dos requeridos nas irregularidades apontadas, no sentido de que as sociedades empresárias Agrobilara Comércio e Participações Ltda. e Agrocopa – Agropecuária Copacabana Comércio e Participações Ltda, de controle de Jorge Sayed Picciani, com auxílio de Felipe Carneiro Monteiro Picciani e de André Gustavo Vasconcellos Monteiro, atuaram na ocultação de bens e verbas ilicitamente obtidos pelo declarante, fornecendo-lhes transmudação em ativos lícitos, por meio de operações de compras e vendas de gado e afins”, escreveu a juíza na decisão.

A empresa de agropecuária Agrobilara, de propriedade de Jorge Picciani e de seus filhos Leonardo Picciani, atual ministro do Esporte, e Rafael Picciani, deputado estadual pelo MDB-RJ, é citada nas investigações da Operação Lava-Jato no Rio. Segundo delações de colaboradores da operação, a Agrobilara lavou dinheiro de corrupção por meio da venda de vacas superfaturadas.

Os réus teriam usado esta empresa e também a Agrocopa entre 2014 e 2015 com essa finalidade. A decisão da Justiça Federal bloqueou 2,1 milhões de reais da primeira e outros 1,2 milhões da segunda. André Monteiro, sócio de Felipe Picciani na Agrocopa, teve 780 mil reais bloqueados.

De acordo com a Procuradoria da República, o “principal propósito” das empresas era lavar dinheiro de corrupção. O esquema está interligado, conforme os procuradores, com o do ex-governador Sérgio Cabral (MDB), preso desde novembro de 2016.

Então presidente da Alerj, Picciani foi preso sob a acusação de receber propina da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio entre os anos de 2010 e 2017. Ele teria ficado com 77,2 milhões de reais. O deputado teve pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça Federal no mês passado.

A defesa de Jorge Picciani impetrou habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal), pedindo que ele deixe a cadeia de Benfica e siga para prisão domiciliar, por motivos de saúde. Segundo os advogados de Picciani, o político não pode ficar na cadeia porque recentemente foi submetido a uma “complicadíssima cirurgia, de quase dez horas”, em função de um câncer na bexiga.

 

 

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https://www.osul.com.br/justica-bloqueou-4-milhoes-de-reais-do-presidente-afastado-da-assembleia-legislativa-do-rio/ A Justiça bloqueou 4 milhões de reais do presidente afastado da Assembleia Legislativa do Rio 2018-03-09
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