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Brasil Justiça Federal nega pedido de habeas corpus para a mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral

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Advogados também tentaram a prisão domiciliar, justificando que os filhos de Adriana e Cabral estariam desamparados (Foto: AE)

A defesa da ex-primeira-dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo tentou convencer a Justiça Federal de que não há motivos concretos para que ela permaneça presa, mas o desembargador Abel Gomes, do TRF (Tribunal Regional Federal), negou o pedido de liberdade e também o de prisão domiciliar para a mulher de Sérgio Cabral.

No pedido de habeas corpus, os advogados afirmaram que a liberdade de Adriana não oferece risco à ordem pública nem atrapalha as investigações e que, mesmo duas semanas depois da Operação Calicute, ela não deixou País ou se escondeu. Os advogados também tentaram a prisão domiciliar, justificando que ela tem filhos de 10 e 14 anos, que estariam desamparados, porque o pai também está preso.

O desembargador justificou que a prisão de Adriana é necessária porque o crime de organização criminosa, como foi descrito pelo Ministério Público Federal, deve ser tratado com a gravidade determinada pela lei. Essa decisão será analisada e votada pelo colegiado de desembargadores na quarta-feira (14).

Adriana é apontada pelos procuradores não apenas como beneficiária, mas como uma das principais responsáveis pelo esquema. Fotos da portaria do escritório da ex-primeira-dama mostram que Luiz Carlos Bezerra, ex-assessor de Cabral, visitou o local pelo menos 19 vezes.

A ex-secretária de Adriana, Michele Thomaz, declarou que Bezerra entregava semanalmente no escritório até R$ 300 mil, em dinheiro, dentro de uma mochila. Mensagens mostram que Bezerra, apontado como operador financeiro do esquema, negociou pelo menos 16 vezes a entrega de mais de R$ 538 mil em espécie com Carlos Miranda, que fazia contatos com empreiteiras.

As mensagens de celular revelam, segundo os procuradores, as datas das entregas, os valores e como Adriana e Cabral eram chamados. São várias as citações: ela, Adri ou Dri. Ele, BD, que seria “buldogue”.

Após dois dias detida no presídio Joaquim Ferreira, a ex-primeira-dama recebeu apenas a visita de seus advogados. A informação é da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária. O órgão informou, também, que ela passa bem e se alimenta normalmente.

Adriana está em uma cela de seis metros quadrados. Nela, há um beliche de alvenaria, um dispositivo sanitário no chão, um chuveiro e uma pia. No momento, a unidade, que tem 18 vagas, é ocupada por nove detentas. (AG) 

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https://www.osul.com.br/justica-federal-nega-pedido-de-habeas-corpus-para-mulher-de-ex-governador-do-rio-de-janeiro/ Justiça Federal nega pedido de habeas corpus para a mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral 2016-12-09
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