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Brasil Justiça manda soltar parte dos presos na 11ª fase da Operação Lava Jato

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Lava-Jato investiga esquema bilionário de desvio de dinheiro na Petrobras (Foto: Divulgação)

A Justiça Federal determinou na tarde desta terça-feira (14) que parte dos presos na 11ª fase da Operação Lava Jato fosse solta. Os suspeitos foram detidos em regime temporário, na quinta-feira (9). Diferente da preventiva, a prisão temporária tem prazo de cinco dias, podendo ser prorrogada por mais cinco.

“O juiz federal Sérgio Moro determinou a soltura dos suspeitos Ivan Vernon Gomes Torres Júnior, ex-funcionário do ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), Elia Santos da Hora, secretária do ex-deputado federal Luiz Argôlo, e também de Leon Vargas, irmão do ex-deputado federal André Vargas. Outro preso que estava em regime temporário, o publicitário Ricardo Hoffmann teve a prisão convertida em preventiva, a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

O MPF também havia pedido que a prisão de Leon Vargas fosse convertida para o regime preventivo, no qual não há prazo para sair. Contudo, o juiz não encontrou elementos que tornassem imprescindível a detenção.

Aos que receberam o alvará de soltura, Moro determinou algumas restrições. Os três estão proibidos de mudar de endereço sem autorização da Justiça, devem comparecer a todos os atos do processo e da investigação e estão proibidos de deixar o país. Especificamente para Leon Vargas, Moro o proibiu de manter contato com empresas investigadas na Lava Jato, como a Labogen e a Borghier Lowe e outros suspeitos ou denunciados em processos da operação.

Os três políticos envolvidos nas investigações, Vargas, Argôlo e Corrêa receberam ordens de prisão preventiva e estão detidos na carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.

O esquema
De acordo com a Polícia Federal, a agência de publicidade dirigida por Ricardo Hoffmann era contratada pela Caixa e pelo Ministério da Saúde. Ela fazia subcontratações de fornecedoras de materiais publicitários que eram de fachadas e tinham como sócios André Vargas e seu irmão, Leon Vargas.

Como não havia prestação de serviço, estas contratações eram realizadas apenas, conforme os delegados, para a lavagem de dinheiro. As irregularidades começaram entre 2010 e 2011 e se estenderam até 2014.

A polícia diz que, a princípio, esse caso não tem ligação com o esquema descoberto na Petrobras. De alguma forma, porém, todos os suspeitos têm ligação com o doleiro Alberto Youssef, apontado como o líder do esquema bilionário de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro na estatal.

Dentre as provas apresentadas pelo Ministério Público Federal para a prisão de André Vargas está um pagamento de R$ 2,4 milhões feito por Youssef em dezembro de 2013. Para justificar o recebimento, segundo a investigação, foram emitidas notas fraudulentas pela empresa IT7, que possui contrato com diversos órgãos públicos. Dentre eles a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 50 milhões no ano de 2013.

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