Sábado, 18 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 11 de fevereiro de 2021
Falta de evidências sobre eficácia do medicamento embasou decisão.
Foto: ReproduçãoA Justiça decidiu, em ação movida pelo PSol (Partido Socialismo e Liberdade), pela proibição da distribuição do chamado “kit covid”, que seria para “tratamento precoce” do coronavírus em Porto Alegre. Conforme a decisão, a suspensão deve perdurar “enquanto não existirem evidências robustas, baseadas em pesquisas clínicas e reconhecidas pela comunidade científica, da eficácia deles para o tratamento precoce da patologia”.
O juiz responsável pela decisão, Eugenio Couto Terra, da 10ª Vara da Fazenda Pública, afirmou que o município pode distribuir os medicamentos para as demais doenças em que possuem indicação de tratamento, porém não contra o coronavírus.
A decisão derruba uma Nota Técnica da Secretaria de Saúde que deu autorização para receber e distribuir os medicamentos como tratamento precoce da Covid-19.
Roberto Robaina (PSol), vereador e um dos autores da ação, comemorou a decisão e afirmou que o tratamento é “medicina ideológica”.
“Vencemos o bolsonarismo de Melo na saúde. Justiça determina o fim da distribuição de ivermectina, azitromicina, hidroxicloroquina e cloroquina como tratamento precoce de Covid-19. Chega de medicina ideológica. Até contra isso se tem de lutar hoje em dia”, escreveu em uma rede social.
Vencemos o bolsonarismo de Melo na saúde. Justiça determina o fim da distribuição de ivermectina, azitromicina, hidroxicloroquina e cloroquina como tratamento precoce de Covid-19. Chega de medicina ideológica. Até contra isso se tem de lutar hj em dia.
— Roberto Robaina (@RobertoPSOL) February 11, 2021