Domingo, 06 de outubro de 2024
Por Redação O Sul | 17 de setembro de 2024
Serão seis estações, uma móvel de referência e cinco compactas para medição de poluentes e parâmetros meteorológicos
Foto: Giulian Serafim/PMPAFoi publicado no Diário Oficial de Porto Alegre desta terça-feira (17), o edital para a contratação da empresa que prestará serviços de monitoramento da qualidade do ar da cidade.
Serão seis estações, uma móvel de referência e cinco compactas para medição de poluentes e parâmetros meteorológicos. Eles serão instalados nos bairros com maior risco de sofrerem ondas de calor, locais com grande fluxo de veículos, áreas com adensamento expressivo e entradas e saídas da cidade.
Por meio de pregão eletrônico do tipo menor preço a ser realizado no dia 3 de outubro, pelo link, o contrato tem valor estimado em R$ 4 milhões. Pelo edital, também estão previstos a instalação e serviços de operação e manutenção das estações, fornecimento de relatórios mensais e anuais de monitoramento e a disponibilização de plataforma pública on-line para compartilhamentos dos dados levantados e fiscalizados pelos técnicos da prefeitura.
Além dos gases, os equipamentos também irão monitorar temperatura, pressão atmosférica, precipitação pluviométrica, umidade relativa, velocidade e direção do vento e radiação total.
Serão monitorados os seguintes poluentes:
– Dióxido de Carbono (CO2): composto químico com papel significativo no efeito estufa e nos desequilíbrios climáticos do planeta. Processos de combustão, queima de combustíveis fósseis, desmatamento e atividades industriais estão entre as principais fontes de emissão de CO2.
– Dióxido de Enxofre (SO2): poluente atmosférico que pode ter efeitos adversos na saúde humana e no meio ambiente, como a chuva ácida.
– Dióxido de Nitrogênio (NO2): gás altamente tóxico e um dos principais poluentes atmosféricos. Ao ser oxidado na atmosfera, o NO2 produz o ácido nítrico (HNO3), um dos componentes que aumenta a acidez da chuva, resultando em chuva ácida.
– Monóxido de Carbono (CO): formado pela combustão incompleta de combustíveis fósseis, como gasolina, carvão e madeira.
– Ozônio (O3): um dos principais gases do efeito estufa. Contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida nas camadas mais baixas da atmosfera.
– Material Particulado (PM2,5): poluente atmosférico com origem da queima de combustíveis, poeira e veículos automotores, altamente prejudicial à saúde. São partículas de poeira consideradas finas, com diâmetro até 2,5µm.
– Material Particulado (PM10): partículas de poeira consideradas grossas, com diâmetro maior que 2,5 µm e menor que 10µm.