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Brasil Lava-Jato envia ao TSE documentos para ação contra chapa Dilma-Temer

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João Santana (Foto: Reprodução)

Procuradores da Operação Lava-Jato enviaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) documentos que ligam pagamentos ao publicitário João Santana, responsável pelas últimas três campanhas presidenciais do Partido dos Trabalhadores (PT), ao esquema de desvio de recursos da Petrobras. Os 78 anexos devem compor a ação que pede a cassação da chapa da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT) e do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB) na eleição de 2014.

O pedido foi feito pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora de ações que foram movida pelo PSDB. O partido, que teve o candidato Aécio Neves derrotado no segundo turno , alega que houve abuso de poder político e econômico na campanha que elegeu Dilma e o vice Michel Temer.

Dentre os documentos disponibilizados ao TSE estão comprovantes apreendidos pela Polícia Federal (PF) para uma offshore de João Santana e da mulher dele, Mônica Moura. Além disso, há cópias de contratos entre a Petrobras e prestadores de serviço que, conforme os investigadores, comprovam que os repasses tiveram origem no esquema de corrupção na Petrobras.

João Santana e Mônica Moura foram presos na 23ª fase da Operação Lava-Jato e seguem detidos na Região de Curitiba. Eles já viraram réus em processo conduzido pelo juiz Sérgio Moro.

Os elos entre o esquema investigado pela Lava-Jato e o casal são repasses de US$ 3 milhões recebidos por eles através de contas ligadas à Odebrecht, e mais US$ 4,5 milhões de contas ligadas ao engenheiro Zwi Skornicki, apontado como operador e representante do estaleiro Keppel Feels em contratos com a Petrobras. Parte dos depósitos foi feita durante o período eleitoral de 2014, o que chamou a atenção dos investigadores.

Além destes pagamentos, foi enviada planilha que aponta mais R$ 24,5 milhões repassados a João Santana e Mônica Moura no Brasil pela Odebrecht. Parte destes recursos também foi paga durante as eleições de 2014.

Outro documento que foi enviado ao TSE é o bilhete escrito a mão por Mônica Moura e enviado a Zwi Skornicki, no qual ela o informa que vai enviar modelo de contrato a ser firmado com ele. Ela chega a dizer que não tem cópia eletrônica por questões de segurança, e que os pagamentos poderiam ser feitos em dólar ou euros.

Ainda não há prazo para que a ministra Maria Thereza de Assis Moura apresente voto ao Plenário do TSE. Além dos documentos da Lava-Jato, ela pediu a realização de perícias e a coleta de mais depoimentos. Recentemente, o presidente do TSE, Gilmar Mendes, afirmou que “dificilmente” o caso será julgado pela Corte ainda no segundo semestre de 2016. (AG)

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