Quinta-feira, 01 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 8 de novembro de 2015
A 19 dias do leilão das 29 hidrelétricas, que preveem a arrecadação de 17 bilhões de reais para os cofres públicos, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse que espera uma forte concorrência pelas usinas e que o setor elétrico, apesar de todas as críticas que tem recebido, oferece segurança jurídica ao empreendedor.
Braga afirmou que há expectativa de presença de investidores norte-americanos, europeus e russos na disputa pelas usinas, e que o Grupo Eletrobrás, que nos últimos anos venceu a maior parte dos leilões de geração do País, não participará desse. “A função das empresas elétricas, que pertencem ao Grupo Eletrobrás, é alavancar a infraestrutura do setor, não é viabilizar leilão de bônus. Não é esse o papel estratégico delas. Nossa expectativa é grande. Esperamos atrair fundos norte-americanos, europeus. Acho também que os russos começaram a analisar com muita atenção as oportunidades do setor elétrico no Brasil.”
A segurança jurídica, garantida pelo ministro, no entanto, dependerá ainda da tramitação da Medida Provisória 688 no Congresso. É essa MP que prevê a cobrança de outorgas das hidrelétricas. Seu texto foi aprovado terça-feira e agora segue para análise e votação parlamentar, para depois ser sancionada pela presidenta Dilma Rousseff. “Esperamos que a votação esteja concluída na Câmara e no Senado antes do dia 25, quando acontecerá o leilão. Estou absolutamente convencido de que, com a MP aprovada, a adesão será muito grande”, salientou Braga. (AE)