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Colunistas Leis da riqueza – Gastar (Parte II)

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Educação é fundamental, mas a melhor herança que um pai pode deixar ao seu filho é a educação levada à competência de ação.

A forma como as pessoas gastam o dinheiro que possuem (e até o que não possuem) tem muito a ver com o repertório de crenças que elas têm.

Veja essa situação, por exemplo: uma pessoa que cresceu ouvindo dizer que para ser alguém na vida é preciso estudar, quando tem um filho, se esforça para dar a ele a melhor educação possível. Se ela sabe por experiência própria o quanto é difícil trabalhar e estudar, ela não deixa seu filho fazer isso e financia seus estudos e diversão. E dá a ele um cartão de crédito. Depois, quando o filho faz um rombo na sua conta bancária, ela diz que ele não sabe gastar.

Ela não pode criticar a forma como seu filho gasta o dinheiro; afinal, ela deu um cartão de crédito a um adolescente que, antes de aprender a ganhar, já está se especializando em gastar!

Emoção e compulsão

Um adolescente pode ser equilibrado em relação a gastar dinheiro, mas não se espera dele exatamente isso. Afinal, no início da adolescência, somos pura emoção. Mas, o que leva uma pessoa adulta a gastar, por exemplo, duzentos dólares em um vidro de perfume? Pode ser por prazer, mas, na maioria das vezes, é compensação e compulsão. E, nesse caso, não há dinheiro que chegue.

De onde vem o problema

O hábito de gastar emocional e compulsivamente faz parte do rol das programações mentais que precisam ser reprogramadas, cuja origem, geralmente, se encontra na infância.

Gastar, hoje, é um paliativo para todo tipo de desordens emocionais.

Assim como as crianças de hoje, os atuais jovens adultos e adolescentes também tiveram pais que trabalhavam o dia todo. A maioria desses pais, para compensar a atenção e o afeto que não tinham tempo de dar aos seus filhos, davam-lhes presentes. Muitas dessas crianças cresceram com esse link entre presentes e satisfação de carências emocionais. Assim, quando a ocasião se apresenta, elas não esperam mais os presentes dos pais, mas vão em busca de presentes, gastando o que têm e o que não têm.

Fala-se, hoje, em shopping-terapia para resolver problemas de baixa auto-estima, por exemplo. Por outro lado, existem grupos populares de apoio que tratam o tema com seriedade. Mas o fundamental é a pessoa perceber o abismo onde está se enterrando — e enterrando as suas chances de enriquecer — e reprogramar-se mentalmente para estabelecer relações saudáveis entre as suas emoções e o dinheiro, que são coisas totalmente distintas.

Dizem que há regras para ricos e para outras pessoas. Como você não terá condições de ensinar seus filhos a ganhar dinheiro, a menos que aprenda a fazê-lo, comece a prestar atenção no que as pessoas ricas fazem e aprenda com elas. Mantendo o foco correto, você verá que o milionário gasta com muito mais critério do que quem tem pouco.

O rico valoriza e respeita o dinheiro que possui, avaliando sempre o retorno que obterá com suas aquisições. Já as outras pessoas costumam gastar de forma emocional e do jeito que elas pensam que os ricos gastariam. Muitas vezes, acabam ostentando uma riqueza que não possuem, mas que poderiam possuir se adotassem os critérios dos ricos em relação a ganhar e, principalmente, a gastar dinheiro.

Afirmação para a Lei do Gastar (escreva-a três vezes, durante 21 dias):

Tudo aquilo que eu gasto volta para mim multiplicado.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/leis-da-riqueza-gastar-parte-ii-2/ Leis da riqueza – Gastar (Parte II) 2020-05-03
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