Quarta-feira, 30 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 17 de dezembro de 2015
O deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), aliado do Palácio do Planalto, foi reconduzido à liderança do PMDB na Câmara dos Deputados na manhã desta quinta-feira (17). De acordo com Picciani, foram coletadas 36 assinaturas, número suficiente para garantir o retorno dele ao comando da bancada.
A Secretaria-Geral explicou que qualquer pedido com este número mínimo de assinaturas de deputados do PMDB pode destitutir o atual líder do partido e substituí-lo automaticamente, a qualquer momento.
Na semana passada, Picciani havia sido substituído pelo deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG) após a formação de outra lista de apoio em um movimento patrocinado pelo presidente do partido e vice-presidente da República, Michel Temer. “Eu fui obrigado a fazer uma lista porque era a única forma de retornar ao mandato para o qual eu fui eleito e manter o calendário da bancada que prevê a eleição direta, sem listas, para fevereiro”, justificou Picciani após protocolar a lista.
A lista de Picciani foi alvo de polêmica por conta de três assinaturas que faltavam ser validadas. Segundo o novo líder, os deputados Vitor Valim (PMDB-CE), Jéssica Sales (PMDB-AC) e Lindomar Garçon (PMDB-RO) também tinham dado apoio a Quintão e havia uma interpretação dúbia sobre o documento que tinham assinado, que dizia que todas as outras assinaturas em listas deveriam ser desconsideradas. Os três, então, compareceram à Secretaria-Geral e confirmaram as assinaturas de apoio a Picciani.