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Mundo Líder da extrema direita na França questiona a postura de Bolsonaro

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Marine Le Pen comentou no Twitter que atacar lugares de poder e representação cidadã é atacar a democracia. (Foto: Reprodução/Instagram)

A líder da extrema direita francesa, Marine Le Pen, afirmou nesta quinta-feira (11), que Jair Bolsonaro (PSL) diz “coisas desagradáveis que são intransponíveis na França” e que não o vê como um representante desse espectro político. As declarações da política, que foi derrotada nas eleições francesas de 2017 com 34% das intenções de voto contra 66% do centrista Emmanuel Macron, foram dadas em entrevista ao Canal France 2.

Quando questionada sobre se desejava a vitória do candidato do PSL, que disputa o segundo turno contra Fernando Haddad (PT), Le Pen afirmou que essa era uma decisão que cabia apenas ao povo brasileiro. Ela disse, no entanto, que o candidato focou sua campanha contra a corrupção e a criminalidade, o que lhe rendeu apoio popular. Segundo ela, a votação de Bolsonaro, que obteve 49,2 milhões de votos no primeiro turno, deve-se a uma reação dos brasileiros à insegurança.

“É uma criminalidade endêmica que atinge a liberdade dos brasileiros, que lançaram o alerta de que a segurança é uma prioridade para eles”, afirmou. Quando a política francesa foi questionada sobre declarações de Bolsonaro, que já disse que preferia ver os filhos mortos caso fossem homossexuais e de que mulheres merecem ganhar menos porque engravidam, ela afirmou que o não vê no especto da extrema direita. “Não vejo Bolsonaro como um candidato de extrema direita. Ele diz coisas extremamente desagradáveis que são intransponíveis na França. São culturas diferentes”, afirmou.

Maior partido de ultra direita da Alemanha não apoia Bolsonaro: “distância do extremismo”

O principal partido da ultradireita alemã não apoia o candidato Jair Bolsonaro (PSL) e classifica como extremista.

“A AfD não é isso. A Alternativa para a Alemanha é um partido conservador constitucional”, diz o comunicado. “Estamos nos distanciando do extremismo de direita”.

O partido foi fundado em 2013 e chegou ao Parlamento nas últimas eleições, realizadas no ano passado, como a terceira maior força política, fato inédito para a extrema direita desde o fim do regime nazista.

A AfD é contrária à política migratória da União Europeia e da primeira-ministra Angela Merkel.

Sua popularidade cresceu depois do grande fluxo de refugiados acolhidos pela atual gestão a partir de 2015 e do reforço ao discurso anti-imigração.

Declarações como a do deputado Alexander Gauland, uma das lideranças, causam barulho.

Uma das maiores polêmicas foi quando ele afirmou que, assim como os franceses em relação a Napoleão Bonaparte e os ingleses a Winston Churchill, os alemães também podem se orgulhar do que fizeram seus soldados durante a Segunda Guerra Mundial.

Comparado a Bolsonaro, o discurso do partido é menos hostil à questão LGBTI, na medida em que a economista Alice Weidel, um dos nomes mais conhecidos da AfD, é declaradamente lésbica.

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https://www.osul.com.br/lider-de-extrema-direita-na-franca-questiona-postura-de-bolsonaro/ Líder da extrema direita na França questiona a postura de Bolsonaro 2018-10-11
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