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Mundo Líder de grupo de extrema-direita que invadiu o Parlamento americano é indiciado por conspiração. Pena pode chegar a 20 anos de cadeia

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Stewart Rhodes faz parte de milícia contrariada pela derrota de Donald Trump à reeleição. (Foto: Reprodução)

O ativista norte-americano Stewart Rhodes, fundador e líder da milícia de extrema-direita Oath Keepers, foi preso nesta quinta-feira (13) e acusado de conspiração sediciosa por organizar o plano de invasão à sede do Parlamento dos Estados Unidos no dia 6 de janeiro de 2021. Além disso, a comissão da Câmara dos Deputados que investiga o incidente emitiu intimações contra megaempresas de mídias sociais, como Twitter e YouTube.

Ele estava no Capitólio na ocasião, comunicando-se por celular com outros apoiadores do então presidente Donald Trump, inconformado pela derrota eleitoral para Joe Biden. Muitos deles entraram no prédio, mas não há evidências de que ele tenha entrado no Capitólio. Essa foi a primeira vez que os promotores apresentaram uma acusação de sedição – a mais grave até agora – contra os protagonistas do episódio.

Rhodes, um ex-paraquedista do Exército que se formou em Direito na Universidade de Yale, está sob investigação por seu papel no motim desde o ano passado, quando foi entrevistado por agentes do FBI (a Polícia Federal dos Estados Unidos). Ele fez isso contrariando orientação de seu próprio advogado de defesa.

O Oath Keepers emergiu como um dos grupos extremistas de direita mais proeminentes na invasão ao Capitólio, ao lado do Proud Boys. Os promotores coletaram milhares de páginas de provas contra eles, incluindo bate-papos criptografados e gravações de reuniões online.

Eles acusaram seus membros não apenas de forçar a entrada no prédio fazendo uma “pilha” de estilo militar, mas também de posicionar uma “força de reação rápida” armada em um hotel na Virgínia para estar pronta para invadir Washington, se necessário.

Ao menos quatro membros do Oath Keepers que estavam no Capitólio naquele dia e estão cooperando com o governo juraram em documentos judiciais que o grupo pretendia invadir o prédio com o objetivo de obstruir a certificação final do voto do Colégio Eleitoral. Insuflados por Trump.

Gigantes investigadas

Meses depois de solicitar documentos de mais de uma dúzia de plataformas sociais, a comissão da Câmara que investiga a insurreição do Capitólio emitiu intimações visando Twitter, Meta (ex-Facebook), Reddit e YouTube.

O presidente da comissão, deputado Bennie Thompson, exigiu na quinta-feira registros das empresas relacionados aos seus papéis na propagação de desinformação sobre as eleições de 2020 e na promoção do extremismo violento doméstico em suas plataformas antes da insurreição de 6 de janeiro de 2021.

“Duas questões-chave para a comissão são como a disseminação de desinformação e extremismo violento contribuíram para o ataque violento à nossa democracia, e quais medidas — se houver — as empresas de mídia social tomaram para evitar que suas plataformas sejam terreno fértil para radicalizar as pessoas para violência”, disse Thompson na carta.

Ele acrescentou que é “decepcionante que, após meses de envolvimento”, as empresas não tenham entregue voluntariamente as informações e documentos necessários para ajudar os legisladores a responder às questões centrais de sua investigação.

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