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Política Líder do partido de Bolsonaro na Câmara dos Deputados nega acordo com o presidente da Casa por anistia e pede desculpas pela ocupação do plenário

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Todas as decisões foram tomadas em razão do tumulto nesta semana. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), atenuou nessa quinta-feira (7) o discurso radical entoado durante o bloqueio dos trabalhos, esta semana, e pediu desculpas. Ele afirmou ainda que não houve acordo com o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) para a votação da anistia aos envolvidos nos atos golpistas do 8 de Janeiro.

Em um plenário esvaziado, Cavalcante esclareceu que o que houve foi um compromisso dos principais líderes partidários para apoiar a inclusão da anistia e do fim do foro privilegiado na pauta de votações. Ele pediu desculpas a Motta e negou que a oposição tenha chantageado o presidente da Câmara.

“O presidente Hugo Motta não foi chantageado por nós e não se comprometeu com pauta nenhuma conosco. Não é comportamento da direita chantagear ninguém, nem ao presidente da Câmara e nem do Senado. Mas é importante lembrar que há parlamentares sendo chantageados por ministros do STF”, disse o líder do PL.

Cerca de 50 deputados bolsonaristas ocuparam por cerca de 30 horas o plenário da Câmara. A desocupação só aconteceu após um acordo que teve entre os fiadores o ex-presidente da Casa Arthur Lira (PP-AL).

Em resposta a Cavalcante, o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), disse que o que houve foi “motim e sequestro do plenário”. “Dizem que só saem se votar a anistia. Como isso não é chantagem? É o que? E o que o (deputado) Eduardo Bolsonaro está fazendo todos os dias nos Estados Unidos? É chantagem ou não?”, indagou o petista.

Entre as duas falas, Motta se manifestou brevemente. De acordo com ele, “o que houve ontem foi um dia de muitos desafios”. “O importante que se diga é que o que é inegociável é a nossa democracia”, afirmou.

Nessa quinta, o presidente da Câmara dos Deputados declarou, em entrevista coletiva, que não fez acordo com a oposição para retomada dos trabalhos do Plenário, após protestos motivados pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O Plenário retomou as votações nesta manhã.

“A presidência da Câmara é inegociável, quero que isso fique bem claro”, afirmou. Ele desmentiu reportagens veiculadas na imprensa sobre uma suposta negociação para o retorno das atividades no Plenário. “A retomada dos trabalhos não está vinculada a nenhuma pauta”, disse. “O presidente da Câmara não negocia suas prerrogativas, nem com a oposição, nem com o governo, nem com ninguém”, declarou. As informações são do jornal Valor Econômico e da Agência Câmara de Notícias.

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