Sábado, 21 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 17 de novembro de 2015
A marca de roupas Zara pediu desculpas e suspendeu um vigilante e a gerente de uma de suas lojas na França depois que, no sábado (14), uma cliente foi impedida de entrar em uma das unidades por estar usando um hijab (véu islâmico que cobre apenas a cabeça).
O caso, que aconteceu no dia seguinte aos atentados de Paris, foi filmado e compartilhado nas redes sociais, causando grande polêmica e pedidos de boicote à marca espanhola. “O vigilante disse para que ela tirasse o véu e a cliente negou, o que é absolutamente normal” de acordo com a lei francesa, declarou Jean-Jacques Salaün, diretor-geral da Zara França.
A lei francesa, que proíbe cobrir o rosto em locais públicos, se refere aos véus integrais, como a burca e o nicab.