Por Redação O Sul | 19 de maio de 2023
Tentando chegar a um acordo da pensão para os filhos com Pedro Scooby, Luana Piovani foi parar em uma audiência de conciliação em Portugal. Se já era uma situação tensa por si só, a atriz revelou que sofreu violência jurídica. Em determinado momento da sessão, o surfista ofereceu um valor para os filhos, que logo foi criticado pela magistrada. Ele aumentou, ela se viu satisfeita. Mas a artista não gostou e relembra um confronto vivido.
“Eu disse: ‘Esse valor não paga as contas’. Foi então que a juíza olhou para mim, de cima a baixo: ‘Você sabe quanto é o salário mínimo em Portugal?’. E eu respondi: ‘Sei, sim, 750 euros’. E a magistrada continuou: ‘Existem famílias com quatro pessoas vivendo com esse salário’. Eu disse: ‘mas nem eu nem a senhora vivemos com esse salário e não é isso que viemos discutir aqui'”, relembrou Luana, em entrevista ao programa português “Júlia”.
Luana disse que a juíza gritou ainda com as suas advogadas e as que representavam Pedro Scooby. No programa de TV, a brasileira ironizou o comportamento.
“A juíza começou a gritar com a minha advogada. E tudo está gravado. Ela não deveria ter tomado o remédio de manhã. Ela perturbava todo mundo, deu um esfregão no Pedro. E ela veio me humilhar. Eu sei que acabei assinando (o acordo), mas fui coagida, desrespeitada e eu descobri que é um modus operandi da justiça portuguesa. Descobri onde é a porta do inferno dentro do céu.”
A artista disse que foi parada na rua por outras mulheres que sofreram violências semelhantes. Foi então que ela se sentiu motivada a buscar uma campanha para atenuar os casos de violência jurídica. “Me senti pressionada, injustiçada, estamos recorrendo. Mas eu estou aqui não é mais pelo caso. Precisamos falar sobre essa violência”, acrescentou Luana.
