Sexta-feira, 06 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 13 de setembro de 2020
Luiza Brunet transformou numa bandeira de vida a violência doméstica que sofreu há quatro anos – na época, ela acusou o então companheiro, o empresário Lírio Albino Parisotto, de tê-la agredido fisicamente. Tem sido assim até mesmo durante a pandemia, com postagens em suas redes sociais e em lives que participa. Numa conversa com a atriz Antonia Frering pelo Instagram, a ex-modelo tratou do tema, e revelou que a violência sofrida deixou consequências não só na alma, mas também em sua saúde.
“Fui me consultar com uma ginecologista que minha filha Yasmin me indicou. Fiz uma série de exames e acabei descobrindo que estava com hipotireoidismo (disfunção na tireoide , glândula que regula importantes órgãos do organismo). Isso tudo por causa do estresse da violência que eu sofri, que desencadeou uma série de fatores no meu organismo, e isso foi muito ruim. A partir daí, precisei me cuidar ainda mais e comecei a fazer reposição hormonal”, contou Luiza, de 58 anos.
Abuso sexual aos 13 anos
A ex-modelo tem chamado atenção também sobre o crescimento de relatos de abuso sexual contra meninas e adolescentes. Outro tema que virou uma bandeira para ela, vítima do mesmo crime aos 13 anos de idade: “O abuso que sofri podia ter tido sequelas irreversíveis. Tive uma capacidade enorme de esquecer esse fato, e depois que comecei a falar sobre isso me senti mais leve. Vejo que as meninas estão se encorajando mais em denunciar”.
Luiza Brunet contou que passa a quarentena sozinha e que não sente falta de um novo namorado ou marido. A maturidade deu a ela essa tranquilidade. “Acho maravilhoso ficar sozinha. Você passa a se conhecer muito mais. Não tenho a necessidade de ter um homem ao meu lado. Boto minha mesa, ouço minha música, leio meus livros”.