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Política Lula chama Ricardo Lewandowski, cotado para assumir o Ministério da Justiça, para reunião fora da agenda oficial

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O provável anúncio de Lewandowski como novo ministro da Justiça deflagrou um clima de insegurança na pasta. (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para uma reunião fora da agenda oficial no Palácio da Alvorada na noite dessa quarta-feira (10). O atual chefe da pasta, Flávio Dino, que vai ocupar a partir de fevereiro uma cadeira no Supremo, também participou do encontro.

O Palácio do Planalto informou publicamente que Lula terá uma reunião com Lewandowski e Dino às 11h desta quinta (11). A aposta de que o anúncio e a foto oficial serão feitos nesta oportunidade.

O provável anúncio de Lewandowski como novo ministro da Justiça deflagrou um clima de insegurança na pasta, que ameaça, principalmente, a “República do Maranhão” — isto é, a equipe trazida por Flávio Dino de seu Estado-natal e que não tem trânsito junto ao entorno do ex-magistrado.

Na manhã da última segunda-feira (8), Lewandowski reuniu-se com o presidente Lula no Palácio da Alvorada e alegou a necessidade de autonomia para montar um time de sua confiança. Aliados do ministro aposentado dizem que ele não pode trabalhar sob a sombra de Dino.

Entre os servidores que vieram do Maranhão com Dino estão o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, e seu adjunto, Diego Galdino, além do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Antônio Fernando de Souza. A permanência deles é considerada incerta se Lewandowski, de fato, tomar posse no Palácio da Justiça.

Cappelli foi secretário de comunicação do Maranhão quando Dino era governador. Galdino foi chefe da Casa Civil e Souza, por sua vez, comandou a superintendência da Polícia Rodoviária Federal no Estado.

Também não se sabe o futuro de nomes ligados ao PSB, como os secretários Augusto de Arruda Botelho (Justiça), Elias Vaz (Assuntos Legislativos) e Tadeu Alencar (Segurança Pública).

Número 2

Lewandowski ainda não decidiu quem será seu secretário-executivo no Ministério da Justiça. O ex-ministro do STF já acertou com Lula que deseja escolher alguém de sua confiança para ser seu braço-direito na pasta, e que, embora tenha uma boa avaliação de Ricardo Cappelli, ele não ficará no posto.

O candidato mais forte é o advogado Manoel Carlos de Almeida Neto, diretor jurídico da Companhia Siderúrgica Nacional e ex-secretário-geral do Supremo quando o tribunal era presidido por Lewandowski. No ano passado, Lewandowski defendeu o nome de Manoel Carlos na disputa pela cadeira do STF para que Cristiano Zanin acabou indicado.

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