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Mundo Partido do atual presidente da França vence a eleição legislativa francesa marcada por uma abstenção recorde

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Presidente garantiu maioria. (Foto: Reprodução)

Confirmando as previsões, o novo partido A República em Marcha, do presidente Emmanuel Macron, foi o grande vendedor das eleições legislativas francesas neste domingo (18), com 355 lugares dos 577 que compõem a Assembleia Nacional da França.

O conservador Os Republicanos foi o segundo mais votado com cerca de 125 cadeiras. O partido Socialista ficou com 49 cadeiras, seguido pelo de extrema direita Frente Nacional, da ex-candidata a presidência da França Marine Le Pen, com apenas 8 cadeiras.

Le Pen foi uma das deputadas eleitas de seu partido, segundo a AFP. No entanto, ela perdeu dois grandes aliados do partido que não conseguiram se eleger: Florian Philippot e Gilbert Collard, de acordo com a Reuters.

Os cerca de 47 milhões de eleitores convocados para o segundo turno da eleição legislativa francesa não se mobilizaram para o pleito. Menos da metade foi às urnas neste domingo, segundo o jornal “Le Monde”. O levantamento divulgado por volta das 17h (no horário local) mostra que 35,33% compareceram às urnas, enquanto na semana passada 40,75% dos eleitores votaram.

As eleições acontecem novamente em meio a um forte esquema de segurança, com 50 mil agentes destacados em todo o país, já que a França permanece em estado de emergência desde a onda de atentados ao país de 2015.

Oposição

O coordernador da campanha do partido de direita Os Republicanos, François Baroin, se declarou hoje como “principal força opositora” ao presidentre Macron e anunciou uma “oposição firme” a suas políticas.

“Macron tem o conjunto de poderes. Lhe desejo boa sorte, mas nós conseguimos um grupo suficientemente importante para fazer escutar nossas demandas e convicções. Vamos deixar claro nossas diferenças, em especial, no aspecto fiscal”, disse Baroin.

As pesquisas mostram que Os Republicanos terão entre 95 e 133 deputados na Assembleia Nacional, um de seus piores resultados, mas se converteram na segunda força parlamentária, pouco mais de um mês após seu candidato, François Fillon, ficar em terceiro nas eleições presidenciais.

Eleições darão sinal verde às reformas

Emmanuel Macron assumirá na prática o poder neste domingo com as eleições garantindo ao presidente da França uma ampla maioria no Parlamento. A vitória, que estava prevista por todos os institutos de pesquisa, marca o início oficial do calendário de reformas políticas e econômicas prometidas pelo novo chefe de Estado, que até aqui surpreendeu pela habilidade política.

Frente à “onda Macron”, analistas veem a rua como única possível oposição às reformas. O segundo turno das eleições legislativas tiveram 47 milhões de franceses aptos a votar, mas a abstenção foi recorde, provocada sobretudo por partidários de esquerda radical e extrema direita, decepcionados com o resultado da eleição presidencial.

Com a maioria, Macron terá a porta aberta para realizar as reformas prometidas na campanha. A primeira será a reforma política, que imporá novas regras de ética aos parlamentares, reduzindo a influência de lobbies e os conflitos de interesse, fixando ainda um limite no número de reeleições para o Legislativo.

A reforma seguinte será a trabalhista, com a flexibilização das cláusulas de demissão. Entre analistas políticos, uma das dúvidas da futura legislatura é saber até que ponto os novos eleitos do República em Marcha serão fiéis a Macron na hora das votações, sobretudo com a pressão das ruas, já prometida por líderes sindicais.

 

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https://www.osul.com.br/macron-tem-maioria-absoluta-em-eleicoes-legislativas-na-franca/ Partido do atual presidente da França vence a eleição legislativa francesa marcada por uma abstenção recorde 2017-06-18
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