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Mundo Mãe do primeiro-ministro inglês coloca seu nome em abaixo-assinado contra medidas de austeridade do governo de seu filho

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Mary se posicionou contra medidas do partido do filho. (Crédito: Reprodução)

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, enfrenta dificuldades de apoio para suas medidas de austeridade fiscal até em casa. Sua mãe, a juíza aposentada Mary Cameron, de 81 anos, assinou uma petição que tenta salvar dezenas de centros infantis no condado de Oxfordshire, no Sul da Inglaterra dos cortes, informou o Daily Mirror nesta semana.

“Meu nome está no manifesto, mas não quero dizer mais nada”, declarou Mary ao jornal.

O diretor da campanha, Jill Huish, disse que até mesmo a mãe do primeiro-ministro entende que as medidas estão afetando os serviços essenciais. Mais de 10 mil pessoas já assinaram a petição on-line que diz: “Os centros de nossos filhos são uma salvação para os novos pais que dependem do apoio local e acessível”. O documento também foi assinado pela tia do premier, Clare Currie, de 78 anos, que classificou os cortes como um “erro”.

“Os centros são absolutamente essenciais”, afirmou Clare ao Mirror. “Todas as pesquisas mostram que eles tornam a vida das crianças muito melhor. É um erro cortá-los”.

Economia.

Segundo o governo, os cortes aos 44 centros levaria a uma economia de 8 milhões de libras (cerca de 45 milhões de reais). Desde que Cameron assumiu o poder, em 2010, as autoridades locais britânicas tiveram seu financiamento do governo reduzido em até 40%.

Meses atrás, Cameron – eleito para o Parlamento pelo condado de Oxofordshire – escreveu uma carta às autoridades locais, expressou sua decepção com os planos de fechamento de museus, bibliotecas e centros diurnos para idosos. No mês passado, o primeiro-ministro voltou a se desentender com os conservadores da região, ao pedir que o conselho fosse “mais eficiente” e exortar líderes locais a repensar os planos de cortes nos serviços públicos.

Greve.

A central sindical United anunciou uma greve de 24 horas na próxima terça-feira, em protesto contra os cortes. “Os trabalhadores locais decidiram que não podem sentar e assistir o conselho negar um futuro aos jovens de Oxfordshire, e destruir os serviços de qualidade oferecidos às crianças da região”, afirmou Chris Gray, chefe local da Central sindical.

Jill Huish, líder do grupo responsável pela petição, disse não ter ficado surpresa com a assinatura de Mary. “Quando até mesmo a mãe do primeiro-ministro não aguenta mais, isso só mostra como a austeridade profunda tem afetado os cidadãos mais vulneráveis” . (AG)

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