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Brasil Mães adolescentes diminuem 24% nos últimos dez anos no Brasil

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Pesquisa revela ainda que nascimentos cresceram 2,6% entre 2016 e 2017, ano em que o País ganhou 2,87 milhões de bebês. (Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil)

Em dez anos, caiu mais de 24% o número de mães adolescentes no País. Cerca de 20% das crianças nascidas em 2007 eram filhas de mulheres com menos de 19 anos. No ano passado, esse percentual caiu para 16%. Ao mesmo tempo, cresceu quase 30% o número de mulheres que tiveram filhos depois dos 30.

Os números são das Estatísticas do Registro Civil, levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado nesta quarta (31). O estudo reúne informações sobre nascimentos, mortes, casamentos e divórcios. Outro ponto observado é o aumento de uniões homoafetivas, que cresceram 10% de 2016 a 2017. O crescimento é maior nos casamentos entre mulheres: 15,5%. O total de matrimônios, porém, caiu cerca de 2%. Ao mesmo tempo, houve alta de 8% nos divórcios. Menos frequentes, casamentos duram menos que há 10 anos.

Na separação, mais casais decidiram compartilhar a guarda dos filhos. O salto em apenas um ano foi de 33%, e a prática é mais frequente na região Sul do Brasil (24% dos casos). Ainda assim, o compartilhamento é exceção: em sete de cada 10 casos, as crianças ficam sob responsabilidade da mãe.

Nascimento

O número de nascimentos cresceu 2,6% em 2017, recuperando parte da queda registrada em 2016. Ainda assim, o número de novos bebês é menor que o de 2015. Na outra mão, as mortes são mais frequentes: houve 23,5% mais óbitos em 2017 em comparação com 2007. Os números não chegam a surpreender. A previsão do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é que a população brasileira cresça em ritmo cada vez mais lento. A partir de 2050, quando seremos cerca de 233 milhões, a tendência é que o número de brasileiros comece a cair.

Óbitos

No Brasil, segundo o IBGE, um dos primeiros componentes da dinâmica demográfica a sofrer mudanças significativas foi a mortalidade. Até meados de 1940, os níveis de mortalidade eram altíssimos, principalmente nos grupos de menores de 1 ano e de 1 a 4 anos de idade, grupos muitos suscetíveis às más condições sociais, econômicas e sanitárias vigentes na época, onde mais de 60% da população viviam em áreas consideradas rurais com saneamento precário e o acesso à saúde mais difícil.

Ao longo das últimas décadas está havendo uma reversão. No ano passado, o total de óbitos aumentou 0,3% em relação a 2016, crescendo 23,5% nos últimos dez anos. Em 2017, houve 1,27 milhão de óbitos no país, a maioria (59,3%) de pessoas de 65 anos ou mais de idade. “Esse aumento foi em virtude da diminuição da mortalidade infantil, o que fez com que um maior contingente de indivíduos atingisse idades mais avançadas”, justificou o IBGE.

Em 1977, os óbitos de menores de 1 ano e de menores de 5 anos representaram 27% e 33,4%. Após 40 anos, os avanços conseguidos em termos de diminuição da mortalidade de crianças menores de 5 anos foram significativos e estes percentuais passaram a representar 2,4% e 2,8%, respectivamente.

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https://www.osul.com.br/maes-adolescentes-diminuem-24-nos-ultimos-dez-anos-no-brasil/ Mães adolescentes diminuem 24% nos últimos dez anos no Brasil 2018-10-31
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