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Porto Alegre Mais de 1.800 porto-alegrenses contraíram dengue neste ano

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A capital gaúcha registra, ainda, um óbito em virtude da doença neste ano.

Foto: Reprodução
Em 92% dos casos, o paciente foi picado pelo mosquito transmissor na própria cidade. (Foto: Arquivo/EBC)

Boletim divulgado nessa segunda-feira (15) pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) contabiliza ao menos 1.810 testes positivos de dengue em Porto Alegre desde o início do ano. Desse total, 1.667 casos (92%) foram autóctones, ou seja, contraídos dentro da própria cidade. Uma pessoa morreu.

Para se ter uma ideia do avanço da doença na capital gaúcha, basta comparar que no mesmo período do ano passado foram 1.495 casos confirmados. Já as suspeitas da doença notificadas à Equipe de Vigilância do órgão chegam a 17.758 em três meses e meio.

Em relação ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti, o levantamento também aponta a continuidade dos altos índices de infestação nos 46 bairros monitorados pela prefeitura por meio de armadilhas para o inseto.

A faixa etária de 21 a 30 anos se mantém como a predominante nos casos confirmados, com 321 dos 1.810 casos confirmados – uma proporção de 17,2%). Já no que se refere ao gênero, uma ligeira maioria dos pacientes são do sexo feminino (1.010 mulheres, ou 54% do total).

O principal sintoma reportado, por sua vez, é a ocorrência de febre (1.678 relatos, ou quase 94%). Em seguida aparecem mialgia (dor no corpo), cefaleia (dor de cabeça) e náuseas.

Infestação continua alta

Há casos espalhados em 90 bairros da cidade. As maiores maiores incidências, porém, são registradas em São João, Higienópolis (ambos na Zona Norte), Pedra Redonda (Zona Sul), Jardim do Salso (Zona Leste) e São Geraldo (Zona Norte).

Essa proporção tem por base o número de casos para cada 100 mil habitantes. Por esse motivo, um bairro com população menor pode ser considerado de alta incidência mesmo apresentando baixo número de casos. Essas e outras informações podem ser conferidas em link por meio de banner superior no site prefeitura.poa.br.

Prevenção e sintomas

As autoridades estaduais reforçam a importância de se procurar atendimento nos serviços de saúde assim que surgirem os primeiros sintomas. Com isso, evita-se o agravamento da doença e uma possível evolução para óbito.

Medidas preventivas contra a proliferação do mosquito-vetor também são fundamentais. É o caso da  eliminação de focos de água parada, a fim de cortar o ciclo de vida do inseto já na fase de larva. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra a picada. Confira os sinais mais característicos da dengue:

– febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias.

– dor retro-orbital (atrás dos olhos).

– dor de cabeça.

– dor no corpo.

– dor nas articulações.

– mal-estar geral.

– náusea.

– vômito.

– diarreia.

– manchas vermelhas na pele (com ou sem coceira).

(Marcello Campos)

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