Segunda-feira, 29 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 15 de julho de 2016
O Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle – antiga CGU (Controladoria-Geral da União) – informou nesta sexta-feira (15) que o governo expulsou nos primeiros seis meses deste ano 162 servidores federais por “ato relacionado à corrupção”. Esse número corresponde a 64,5% de todas as expulsões registradas no primeiro semestre de 2016 (251).
Além dos 157 envolvidos em casos de corrupção, outros 59 foram expulsos por “abandono de cargo, inassiduidade ou acumulação ilícita de cargos”; seis por “participação em gerência ou administração de sociedade privada”; quatro por “proceder de forma desidiosa”; e 30 por “outros motivos”.
Os dados constam do Relatório de Punições Expulsivas do órgão. Segundo a pasta, essas expulsões foram aplicadas a servidores de órgãos da administração pública federal – os dados não incluem os empregados de empresas estatais, como Caixa Econômica Federal, Correios e Petrobras.
Conforme o governo, o servidor expulso não poderá ocupar cargo público pelo prazo de cinco anos ou poderá, até mesmo, ficar impedido de retornar ao serviço público, de acordo com o tipo de infração cometida. Além disso, ele também fica inelegível por oito anos, como prevê a Lei da Ficha Limpa.
De acordo com o relatório, em 2015 foram expulsos do serviço público 541 servidores, dos quais 332 por corrupção. Em 2014, foram demitidos, ao todo, 550 funcionários públicos – desses, 365 por corrupção. Desde 2003, foram expulsos 5.910 funcionários da administração pública federal, informou o governo. (AG)