Porto Alegre Mais de 200 escoltas foram realizadas pela EPTC desde o início da enchente em Porto Alegre
Por Redação O Sul | 23 de maio de 2024
Medida agiliza tráfego de veículos de emergência
Foto: Alberto Flores/EPTC/PMPADesde o início da enchente, a EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) realizou 215 escoltas para garantir deslocamentos seguros de insumos para o abastecimento de Porto Alegre. A realização deste serviço tem sido fundamental devido a otimização do tempo de deslocamento dos veículos carregados, com ganho de 80% nos trajetos.
“Essa é uma parte fundamental do nosso trabalho. Nosso papel é garantir a circulação, com rapidez e segurança”, destaca o diretor-presidente da EPTC, Pedro Bisch Neto.
Um exemplo foi o acompanhamento realizado pelos agentes de fiscalização na segunda-feira, 20, de uma caminhão que carregava uma bomba de água com excesso lateral que saiu da avenida Antonio de Carvalho até uma casa de bombas na BR-290 (Freeway) próximo à Fecomércio-RS. O deslocamento foi ágil e seguro.
A maior parte das escoltas diz respeito a veículos que vêm de fora do Estado. “Grande parcela dos acompanhamentos realizados pelos Agentes de Fiscalização de Trânsito diz respeito à água para os hospitais e mantimentos para as centrais de distribuição dos abrigos emergenciais”, enfatiza Vinicius Fachin Ross, gerente de Controle e Monitoramento da Mobilidade da EPTC, responsável pela regulação das escoltas.
A gestão é feita pela Central de Regulação de Escoltas Humanitárias, criada para o gerenciamento das demandas que chegam da Defesa Civil, CEEE- Equatorial, DMAE (Departamento Municipal de Água e Esgotos), Brigada Militar, Polícia Rodoviária Federal, Comando Rodoviário da Brigada Militar, Exército e organizações da sociedade civil.
Após uma triagem para a verificação de disponibilidade de rotas entre os municípios, as demandas são encaminhadas para os postos de controle avançado da EPTC, responsáveis pelo deslocamento seguro das cargas e até de comboios de mantimentos.
Na maioria das vezes o acompanhamento vai até o limite do perímetro urbano onde a responsabilidade é repassada para a Polícia Rodoviária Federal ou o Comando Rodoviário da Brigada Militar, que dá sequência no atendimento.
