Terça-feira, 21 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 1 de julho de 2021
Serviço evita que material descartado irregularmente nas ruas obstrua arroios e bocas de lobo e cause alagamentos
Foto: Cristiano Antunes/SMSURB PMPAAo longo do primeiro ciclo do Bota-Fora (de fevereiro a junho), o projeto coletou 613,09 toneladas de resíduos. Foram atendidas 170 comunidades de diferentes bairros de Porto Alegre. O trabalho é realizado pelas equipes do DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Urbana), órgão que integra a SMSUrb (Secretaria Municipal de Serviços Urbanos).
Na primeira semana de junho, foram recolhidas 10,39 toneladas de resíduos. A atividade foi suspensa nos últimos 20 dias em função da força-tarefa para Coleta Domiciliar da Capital.
Neste período, começou uma reestruturação do cronograma do segundo ciclo, que deverá iniciar-se até o final do mês de julho. “O cronograma está sendo reestruturado com conversas com as comunidades e novas localidades e roteiros serão inseridos”, destaca o diretor-geral do DMLU, Paulo Marques.
O serviço do Bota-Fora ocorre para auxiliar a população no descarte correto de objetos volumosos não recolhidos pelas coletas regulares da prefeitura, como eletrodomésticos, móveis quebrados e colchões. Isso evita que material descartado irregularmente nas ruas obstrua arroios e bocas de lobo e cause alagamentos. O projeto atende comunidades em vulnerabilidade social. São beneficiadas mais de 200 localidades.
“O Bota-Fora oportuniza o descarte correto de materiais que poderiam formar focos irregulares de lixo. Seguiremos vigilantes e fiscalizadores dos serviços prestados à população, com foco na zeladoria da cidade”, ressalta o secretário Municipal de Serviços Urbanos, Marcos Felipi Garcia.
A recomendação aos moradores dos pontos atendidos é que os materiais sejam colocados em frente às residências na noite anterior ou até as 7h30 do dia do Bota-Fora. A divulgação é feita por meio de cartazes afixados em unidades de saúde, mercados, escolas, bares e associações de bairros.
Além do Bota-Fora, a população pode utilizar, gratuitamente, as UDC (Unidades de Destino Certo) do DMLU para se desfazer de objetos que não entram na coleta regular de lixo. Essas unidades são popularmente conhecidas como Ecopontos e estão distribuídas por várias regiões da cidade.