Saúde Mais de 80 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus já foram aplicadas em todo o mundo

Os Estados Unidos lideram a corrida pela vacinação (23,57 milhões de doses aplicadas até o momento). Em segundo lugar, está a China (22,77 milhões), seguida por Reino Unido (7,64 milhões), Israel (4,25 milhões) e Emirados Árabes Unidos (2,76 milhões). O Brasil subiu para a 12ª posição no ranking, com mais de 1,1 milhão de doses.

Ranking proporcional

Israel lidera o ranking proporcional à população. Quase um terço dos seus habitantes já recebeu ao menos uma dose da vacina contra a Covid-19, e um sexto já foi completamente imunizado, segundo o Our World in Data. O Brasil aparece em 13º nesse levantamento (0,53%).

Israel iniciou a vacinação em 20 de dezembro com profissionais de saúde, grupos de idosos, doentes e pacientes em risco. No sábado (23), passou a imunizar também adolescentes com idades de 16 a 18 anos, com autorização dos pais, e pessoas com 40 anos ou mais.

Imunização completa

Quase 7 milhões de pessoas já receberam as duas doses necessárias para a imunização recomendada pelas farmacêuticas. Os países que têm mais pessoas completamente imunizadas são: EUA (3,48 milhões), Israel (1,45 milhão), Reino Unido (474 mil), Alemanha (318 mil) e Emirados Árabes Unidos (250 mil).

Problemas na Europa

Atravessando uma forte alta no número de casos, a Europa enfrenta problemas para acelerar a vacinação. Autoridades da União Europeia estão pressionando as farmacêuticas Pfizer e AstraZeneca depois de os laboratórios terem relatado problemas na produção de suas vacinas contra a covid-19 e atrasado o fornecimento de novas doses.

A Itália anunciou que iria processar os laboratórios. O país, um dos mais afetados no começo da pandemia, é o que tem uma das mais altas taxas de vacinação da União Europeia: 2,5 doses administradas a cada 100 habitantes. Está abaixo da Espanha, que já vacinou 2,8 pessoas a cada 100 habitantes.

A Espanha enfrenta uma situação crítica, com as UTIs no limite. A taxa de incidência atingiu o ponto mais alto desde o começo da pandemia: 884 casos para cada 100 mil habitantes.