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Mundo Mais de 800 pessoas morreram em rotas migratórias na América em 2019

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Imigrantes abordados pela polícia no Texas

Foto: Kris Grogan/CBP Office of Public Affairs
Imigrantes abordados pela polícia de fronteira ao entrarem nos Estados Unidos pelo Texas, cruzando o Rio Grande. (Foto: Kris Grogan/CBP Office of Public Affairs)

Pelo menos 810 pessoas morreram em 2019 ao atravessarem desertos, rios e regiões remotas das rotas migratórias do continente americano, segundo dados divulgados pelo Centro de Análise de Dados da OIM (Organização Internacional das Migrações) com base em números do Projeto de Migrantes Desaparecidos.

As informações, que reúnem dados governamentais, de ONGs e relatos de órgãos de comunicação social, indicam que esse é o número mais elevado de mortes desde que a OIM começou a registrá-las, em 2014. Mais de 3.800 imigrantes morreram em seis anos no continente americano.

“Esses números são uma lembrança triste de que a falta de opções para uma mobilidade segura e legal empurra as pessoas para trilhos invisíveis e arriscados, colocando-as em maior perigo”, afirmou o diretor do Centro de Análise de Dados da OIM, Frank Laczko.

Para ele, “a perda de vidas nunca pode ser normalizada ou tolerada como um risco assumido devido à migração ilegal”. A região da fronteira entre os Estados Unidos e o México é um dos locais onde mais migrantes perderam a vida no continente.

Foi verificado um aumento anual no número de mortes nessa fronteira desde 2014, com um total de 2.403 óbitos em seis anos, dos quais 497 ocorreram em 2019.

A maior parte das mortes ocorreu nas águas do Rio Bravo/Rio Grande (designações mexicana e norte-americana, respectivamente), entre o Estado norte-americano do Texas e os Estados mexicanos de Tamaulipas, Novo Leão e Coahuila, onde 109 pessoas perderam a vida em 2019, um aumento de 26% em relação ao ano anterior, revela a OIM.

De acordo com os dados apresentados, “muitas pessoas também tentam atravessar os territórios remotos dos desertos” do Arizona, nos Estados Unidos. Pelo menos 171 pessoas morreram no último ano nessa parte da fronteira entre os dois países, número que representa um aumento de 29% ante as 133 mortes notificadas em 2018.

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