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Brasil Mais de 900 mil pessoas esperam por cirurgias não urgentes no Sistema Único de Saúde, o SUS

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Proposta prevê que hospitais avisem a polícia, de forma compulsória e em até 24 horas, sobre casos suspeitos que atenderem. (Foto: Marcello Casal Jr./Abr)

Até junho deste ano, 904 mil pessoas esperavam por cirurgias eletivas (não urgentes) no SUS (Sistema Único de Saúde) em hospitais públicos brasileiros, de acordo com um levantamento do CFM (Conselho Federal de Medicina) realizado em 16 Estados.

Não foram divulgadas informações sobre hospitais privados. O médico Ricardo Cohen, membro da Câmara Técnica sobre Cirurgia Bariátrica do CFM, coordenou a pesquisa. Do total de cirurgias, o órgão informou que 750 procedimentos constam na fila como pendentes há mais de dez anos. Ainda, segundo a entidade, de cada mil pacientes que aguardam por cirurgias, cinco morrem por ano enquanto esperam. A avaliação não demonstra, no entanto, se as mortes ocorreram em decorrência da ausência das cirurgias.

Segundo o levantamento, a maior fila de espera se concentra em apenas cinco procedimentos: cirgurgias de catarata (113.185), hérnia (95.752), vesícula (90.27) e varizes (77.854). Atualmente, as cirurgias não urgentes mais comuns são da área de ortopedia, oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia e cirurgia vascular.

Foram analisados os Estados de Alagoas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Pernambuco, São Paulo e Tocantins. O Estado da Bahia só enviou dados de pacientes que ingressaram na fila em 2017. Já o Rio Grande do Norte enviou somente informações da fila ortopédica.

Estados e capitais que não enviaram informações

Os dados foram obtidos via Lei de Acesso à Informação. Apesar disso, diz o CFM, sete Estados não enviaram dados após pedido da entidade: Acre, Amapá, Piauí, Rio de Janeiro e Sergipe. Outros alegaram não ter as informações: Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo e Mato Grosso. Outros dois negaram o pedido: Santa Catarina e Roraima.

O Conselho disse ainda que oito capitais não atenderam aos pedidos (Belém, Cuiabá, Florianópolis, Goiânia, Manaus, São Luís, Rio de Janeiro); seis alegaram não possuir as informações (Macapá, Maceió, Porto Velho, Rio Branco, Salvador e Vitória); e duas negaram o pedido (Curitiba e Natal).

Planos de saúde

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) atualizou a lista de procedimentos que devem ser oferecidos pelos planos de saúde. Pela primeira vez, foi incluído um medicamento para tratamento de esclerose múltipla e também foi ampliada a lista de remédios contra o câncer. As novas regras entrarão em vigor em janeiro de 2018.

Além da inclusão dos novos itens, a cobertura de outros sete procedimentos foi ampliada, incluindo novas regras para medicamentos orais contra o câncer. Outra novidade nas exigências mínimas é a inclusão, pela primeira vez, de um medicamento para tratamento da esclerose múltipla.  As operadoras que não cumprirem as normas estarão sujeitas a punições.

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