Quinta-feira, 16 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 14 de outubro de 2015
Dois tipos de balão intragástrico para reduzir a ingestão de alimentos ganharam aprovação do FDA (a agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos). Os novos produtos, remodelados, podem ser utilizados por períodos mais longos que os já liberados.
Usados tipicamente por períodos de até seis meses, os balões podem agora ficar por mais de um ano no sistema digestivo dos pacientes, forçando um período maior de restrição calórica. Os modelos de longo prazo, que têm a finalidade de reduzir a obesidade, já haviam sido aprovados na Austrália, no Canadá, no México e na Índia. Desde julho, os americanos já aprovaram duas marcas do dispositivo.
Os balões de silicone são inseridos no estômago do paciente sem cirurgia (via endoscopia) e depois inflados com uma solução salina. Ao ocupar espaço, o dispositivo impede a ingestão de muita comida. O balão é em geral deixado no estômago por seis meses e acompanhado de programas de reeducação alimentar.
Produtos testados.
Nos EUA, a aprovação do produto foi fundamentada com testes realizados pela Sociedade Americana de Endoscopia Gastrointestinal. A entidade publicou um estudo sobre a técnica em seu periódico científico há dois meses.
Dos dois balões aprovados para uso nos EUA, um possui uma bolsa única esférica e outro possui duas bolsas para se moldar ao formato do estômago.
Segundo os médicos responsáveis pela pesquisa, o uso dos balões é eficaz e pode ser uma alternativa para pacientes que se candidatam a cirurgias de redução do estômago, mas não possuem os requisitos necessários para tal. Os novos balões gástrico ganharam indicação para pacientes que tenham índice de massa corpórea (fator de peso e altura) acima de 35 kg/m² (quilograma por metro quadrado). (AG)