Quarta-feira, 08 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de junho de 2022
Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas nesta quinta-feira (2) quando um atirador abriu fogo em um cemitério em Wisconsin, no norte dos Estados Unidos, durante o sepultamento de um homem que havia sido morto pela polícia dias atrás, informaram as autoridades e uma emissora local.
“Às 14h26min foram reportados muitos disparos no cemitério de Graceland. Há vítimas, mas desconhece-se quantas neste momento. A situação ainda está ativa e está sendo investigada”, informou pelo Twitter o Departamento de Polícia de Racine.
Residentes do local afirmaram que ouviram de 20 a 30 tiros, segundo o Racine Journal Times.
Os Estados Unidos, um país devastado pela violência com armas de fogo, estão se recuperando de dois ataques a tiros ocorridos no mês passado: um em uma escola de ensino fundamental no Texas, que resultou na morte de 21 pessoas, e outro em um supermercado do estado de Nova York, que deixou dez mortos.
Mortos em hospital
Em outro ataque a tiros nos Estados Unidos, na quarta-feira, um homem matou pelo menos quatro pessoas em um hospital em Tulsa, no estado de Oklahoma, informou a polícia local. O atirador tirou a própria vida após o crime.
Além dos cinco mortos, incluindo o agressor, a imprensa norte-americana estimou que ao menos 10 pessoas ficaram feridas no tiroteio em Tulsa.
As autoridades de Tulsa revelaram nesta quinta-feira (2) que o homem que matou as quatro pessoas, incluindo dois médicos, foi ao local para assassinar um cirurgião que ele culpava pelas dores que sentia após uma operação.
O atirador, identificado como Michael Lewis, abriu fogo na unidade do Sistema de Saúde St. Francis, especializada principalmente em medicina esportiva, com um fuzil semiautomático do tipo AR-15 adquirido no mesmo dia do tiroteio, informou o chefe da polícia de Tulsa, Wendell Franklin, em entrevista coletiva.
Segundo Franklin, o criminoso era um paciente que se queixava de dores contínuas nas costas após ter sido submetido recentemente a uma operação cirúrgica realizada pelo doutor Preston Phillips.
Cinco dias após o procedimento, Lewis ligou várias vezes para a clínica reclamando de dores, culpando o médico e pedindo mais tratamento. “Temos uma carta do suspeito, que esclarece como ele foi com a intenção de matar o Dr. Phillips e qualquer um em seu caminho”, explicou Franklin, afirmando que o atirador se matou e deixou uma carta no local.
“Este é mais um ato de violência em uma cidade americana”, acrescentou a polícia, citada pela ABC News.
O cirurgião Phillips, de 59 anos, foi morto junto com a doutora Stephanie Husen, uma especialista em medicina esportiva de 48 anos. A polícia identificou as duas outras vítimas como Amanda Green e William Love, mas não ficou claro se eles eram pacientes ou funcionários.
As autoridades locais chegaram três minutos depois de receber um chamado para atender um tiroteio no hospital. Os policiais correram para dentro do prédio e seguiram o som dos tiros até o segundo andar, e fizeram contato com as vítimas e o suspeito cinco minutos depois, disse Franklin. As informações são das agências de notícias AFP e Ansa.