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Mundo Mais um tiroteio em uma escola nos Estados Unidos deixa dois feridos

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Estudantes organizam uma manifestação em 24 de março para exigir medidas mais rígidas para a compra de armas. (Foto: Reprodução)

O tiroteio registrado na manhã desta terça-feira em um colégio do Ensino Médio em Maryland, a pouco mais de uma hora de Washington, deixou duas pessoas feridas. O atirador morreu.

Segundo o xerife do condado de St. Mary, Tim Cameron, três pessoas, entre eles o próprio atirador, foram levados em estado grave para um hospital da região. Pouco depois, o xerife informou a morte do agressor, que não resistiu aos ferimentos. “Um único atirador abriu fogo contra uma mulher logo no início das aulas esta manhã”, informou Tim Cameron, indicando que o agressor confrontou logo em seguida um agente de segurança da escola.

Cameron disse que a estudante atacada se encontrava em estado crítico. O outro ferido “está em estado crítico, mas estável”. Desde o início do incidente, o colégio foi colocado em confinamento, um exercício comum treinado em todas as escolas dos Estados Unidos, onde os tiroteios são comuns.

Imagens aéreas exibidas por emissoras de televisão mostraram vários automóveis da polícia em todos os acessos do complexo educacional, que tem 1.600 alunos, com idades entre 14 e 18 anos. Os alunos foram levados de ônibus para um outro estabelecimento escolar para serem levados pelos pais.

Um estudante do colégio, identificado como Jonathan Freese, disse por telefone à CNN que “tudo aconteceu muito rápido, pouco depois do início das aulas”.

“A polícia chegou e respondeu rapidamente. Muitos agentes chegaram, e estão percorrendo as salas de aula”, completou. Agentes da Divisão de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF, na sigla em inglês) foram mobilizados para ajudar na investigação.

O incidente desta terça-feira acontece cinco semanas depois que um jovem de 19 anos, armado com um rifle semiautomático, invadiu um colégio de Parkland, na Flórida. A ação provocou as mortes de 14 estudantes e três adultos.

Este massacre provocou uma grande onda de indignação nos Estados Unidos contra as leis que permitem o acesso facilitado a armas de grande calibre. Estudantes de todo país pretendem organizar uma manifestação em 24 de março para exigir a aprovação de medidas mais rígidas para a compra de armas.

“Estamos aqui por vocês, alunos de Great Mills. Juntos nós podemos impedir que isso se repita”, tuitou Emma Gonzalez, uma das sobreviventes do tiroteio de Parkland e porta-voz do movimento para limitar o acesso às armas de fogo.

O tiroteio no colégio Marjory Stoneman Douglas de Parkland foi o pior em um estabelecimento escolar nos Estados Unidos desde o massacre de Sandy Hook, que deixou 26 mortos no final de 2012.

Armar professores

Em fevereiro deste ano Donald Trump afirmou que não havia apelado para a entrega de armas aos professores, durante uma conversa na Casa Branca com familiares de vítimas de tiroteios, mas a correção era mais um preciosismo do que outra coisa: nessa conversa, o Presidente defendeu a entrega de armas a professores “com experiência no uso de armas, com treino militar ou especial”.

E é isso mesmo que a organização Buckeye Firearms, fundada pelo norte-americano Dean Rieck após o tiroteio em Sandy Hook, faz desde 2013 – numa nota publicada recentemente, o grupo diz que já treinou “mais de 1300 professores e funcionários, incluindo educadores, em 76 dos 88 condados do Ohio”.

Em Setembro do ano passado, a filial da CBS no Maryland noticiou a presença de professores desse Estado “entre mil educadores de 12 Estados num curso de três dias no Ohio”, organizado pelo grupo fundado por Dean Rieck.

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https://www.osul.com.br/mais-um-tiroteio-em-escola-nos-estados-unidos-deixa-tres-feridos/ Mais um tiroteio em uma escola nos Estados Unidos deixa dois feridos 2018-03-20
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