Quarta-feira, 06 de agosto de 2025
Por Redação O Sul | 14 de junho de 2020
Centenas de pessoas se reuniram neste domingo (14) em dois pontos da cidade de São Paulo para participar de protestos simultâneos contra e a favor do presidente Jair Bolsonaro.
O ato favorável levou cerca de 100 pessoas vestidas de verde e amarelo e estampas militares ao viaduto do Chá. O grupo defende o fim do isolamento social e faz críticas aos outros Poderes. A maioria dos manifestantes não utilizava máscara de proteção. Já o protesto contra o presidente e a favor da democracia foi organizado pelas torcidas organizadas de futebol, entre elas do Corinthians e Palmeiras, e aconteceu na Avenida Paulista.
Mais cedo, a Polícia Militar vetou o uso de sinalizadores e fogos de artifícios durante o ato.
Um grupo de cerca de 50 pessoas participou de um protesto a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), apesar da proibição de que fossem realizados atos no local neste domingo. O ato durou cerca de duas horas.
O presidente Jair Bolsonaro não apareceu no local, como fez durante sete domingos consecutivos. Na semana passada, diante do avanço dos protestos contra ele, pediu para seus apoiadores ficarem em casa.
Na noite de sábado (13), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), assinou o fechamento da Esplanada dos Ministérios para pedestres e veículos até as 23h59min deste domingo. O decreto informava que manifestações na Esplanada dos Ministérios poderiam ser admitidas, desde que comunicadas “com antecedência” e com autorização do Secretário de Segurança do DF.
Ao justificar a decisão, Ibaneis citou “as aglomerações verificadas nos últimos dias na Esplanada dos Ministérios, que contrariam as medidas sanitárias de combate ao novo coronavírus”, e afirmou que “parte das manifestações realizadas nessas aglomerações tem declarado conteúdos anticonstitucionais”, inclusive com ameaças de manifestantes aos Poderes.
A proibição foi publicada após a PM (Polícia Militar) desmontar um acampamento de apoiadores do presidente, que permaneciam desde maio na Esplanada.
Em Porto Alegre, um pequeno grupo de pessoas favoráveis ao fechamento do Supremo e a uma intervenção militar, se reuniu na esquinas das avenidas Goethe e Mostardeiro. Também na Capital Gaúcha centenas de pessoas participaram de um ato antirracista, antifascista e contra Bolsonaro, ocuparam as vias da cidade. O grupo saiu do Parque da Redenção em direção ao Largo Zumbi dos Palmares. A polícia acompanhou o ato, que terminou de forma pacífica.