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Brasil Manifestantes em Brasília protestam contra o reajuste dos salários dos ministros do Supremo

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Os participantes gritaram palavras de ordem “Veta, Temer” e cantaram o Hino Nacional. (Foto: Divulgação)

Um grupo de aproximadamente de 60 pessoas se reuniu neste domingo (11), na Praça dos Três Poderes, em Brasília, para protestar contra o reajuste de salários de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e pedir que o presidente Michel Temer vete a proposta. O aumento foi aprovado há quatro dias pelo Senado.

O reajuste altera o subsídio dos 11 integrantes do STF e da atual chefe do Ministério Público Federal, Raquel Dodge, de R$ 33,7 mil para R$ 39 mil e provoca um efeito cascata sobre os funcionários do Judiciário, abrindo caminho também para um possível aumento dos vencimentos dos parlamentares e do presidente da República.

A maior parte dos manifestantes usava camisetas do partido Novo. Os participantes gritaram palavras de ordem “Veta, Temer” e cantaram o Hino Nacional. A manifestação foi filmada por um drone.

Filiado ao partido Novo, o professor e servidor público Jailton Almeida do Nascimento criticou o reajuste. “É um aumento abusivo, são quase 20% de aumento e que vai trazer grande prejuízo aos cofres públicos. São quase R$ 6 bilhões”, comentou.

Representantes dos movimentos MBL e Vem pra Rua também estiveram na manifestação. Celina Gonçalves Ferreira, uma das líderes do Vem pra Rua no Distrito Federal e filiada ao partido Novo. “Esse aumento é um absurdo diante da situação atual do país, com 13 milhões de desempregados.”

Para o gerente de serviço de pós-venda Rubens Pessoa Júnior, o importante é participar do ato cívico. “Se a gente não tem orçamento para tantas coisas que precisam ser feitas no País, isso não é justo.”

Votação

A proposta relativa aos membros do STF teve 41 votos favoráveis, 16 contra, e uma abstenção, após os senadores aprovarem a inclusão do texto na Ordem do Dia. Já o projeto do salário do procurador-geral da República foi aprovado de forma simbólica pelo plenário do Senado.

A votação provocou divergências entre os senadores desde o início do dia, depois que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, manifestou “preocupação” com a possibilidade de reajuste. Segundo Bolsonaro, o momento não é adequado para o aumento.

A matéria foi aprovada pela Câmara dos Deputados, mas tramitava no Congresso desde 2016, depois de ter ficado paralisada na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos). Neste ano, o Supremo aprovou um reajuste de 16% no salário dos ministros da Corte a partir de 2019. Escolhido como relator de plenário, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) alterou o texto para adequar o reajuste, informando que não haverá efeito retroativo para os anos anteriores.

Antes mesmo da votação, alguns senadores já criticavam a medida. A senadora Regina Sousa (PT-PI), por exemplo, defendeu que a matéria não entrasse em pauta. “Eu não acredito que este Senado vá votar a favor disso, porque, ao mesmo tempo em que se quer votar reajuste para quem está no andar de cima, no último andar, há um projeto para adiar o reajuste dos servidores para 2020. Que contradição é essa? Não tem para os servidores, não pode ter para os magistrados também. Sem falar no efeito cascata para os Estados”, afirmou Regina Sousa.

 

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https://www.osul.com.br/manifestantes-em-brasilia-protestam-contra-reajuste-para-o-supremo/ Manifestantes em Brasília protestam contra o reajuste dos salários dos ministros do Supremo 2018-11-11
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