Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 17 de maio de 2020
Pessoas foram às ruas em diversos países, como Reino Unido, Suíça, Alemanha e Polônia
Foto: ReproduçãoO sábado (16) foi marcado por manifestações de protesto contra as medidas de prevenção impostas para tentar conter a pandemia de Covid-19 em várias cidades europeias. Juntos, militantes de extrema direita e de extrema esquerda contestaram as restrições e criticaram o que consideram um ataque às liberdades públicas.
Milhares de pessoas se reuniram nas ruas de Stuttgart, ultrapassando o limite 5 mil imposto para manifestações em tempos de pandemia na cidade alemã. A polícia teve que intervir e dispersar os participantes. A mesma cena foi vista em Munique, no sul do país, onde cerca de mil pessoas – o máximo autorizado – se reuniram em um parque.
Protestos do gênero se multiplicam aos sábados na Alemanha desde o início de abril. O movimento, que ganha cada vez mais força, reúne uma mistura de militantes extremistas (de esquerda e de direita), mas também defensores das liberdades públicas, opositores às vacinas e antissemitas. Todos denunciam o uso de máscaras de proteção e as restrições de movimento impostas após o confinamento.
Extrema direita alemã apoia protestos
A mobilização conta com o apoio do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha, que tenta recuperar o terreno perdido durante o pico da fase de contaminação pelo coronavírus.
A popularidade de chanceler Angela Merkel se reforçou no auge da pandemia em razão da gestão da crise no país, um dos menos atingidos pelo vírus na região. A chefe do governo disse que essas manifestações são “alarmantes”.