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Esporte Marta temeu perda de título da Copa América ao errar pênalti: “Pedi a Deus que não me castigasse tanto”

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Craque bateu fraco a quinta cobrança e a goleira Tapia defendeu, dando uma sobrevida à Colômbia.

Foto: Lívia Villas Boas/CBF
Marta foi eleita a melhor jogadora desta edição da Copa América. (Foto: Lívia Villas Boas/CBF)

Eleita melhor jogadora da Copa América, Marta foi fundamental na conquista do nono título do Brasil em dez edições da competição no sábado (2). Após o empate em 4 a 4 nos 120 minutos de tempo normal e prorrogação, a decisão foi para as cobranças de pênalti e a craque temeu pela perda do título ao errar a cobrança que selaria a conquista.

“Eu estava ali pedindo a Deus que não me castigasse tanto”, afirmou a camisa 10 ao SporTV. “Nos pênaltis eu tinha a chance de fechar com o título e aí eu perco.”

Aos 39 anos, Marta bateu fraco a quinta cobrança e a goleira Tapia defendeu, dando uma sobrevida à Colômbia. O título só foi garantido quando a goleira Lorena defendeu a sétima cobrança das rivais, fechando a disputa em 5 a 4.

“Mas eu tenho essas meninas maravilhosas. Voltei depois da cobrança do pênalti muito abalada, mas elas não me deixaram abalar, sempre confiando que a gente iria conseguir, que a Lorena ia pegar os pênaltis”, afirmou Marta.

Ela começou a final de sábado em Quito na reserva, mas foi decisiva. Ela entrou em campo aos 36 minutos do segundo tempo, quando o jogo estava em 2 a 2, e viu as rivais marcarem o terceiro gol e se aproximarem de um título inédito. Mas, já nos acréscimos, fez um golaço que empatou confronto em 3 a 3 e provocou a prorrogação.

Na primeira etapa do tempo extra, ela colocou o Brasil pela primeira vez à frente no placar ao marcar o gol que parecia ser o título, mas as colombianas tiveram força para empatar, com um gol de falta, no segundo tempo da prorrogação e levar a definição do título para os pênaltis. “Entrar no jogo como estava, ser agraciada com um gol de empate, depois mais um gol”, afirmou Marta, relembrando sua saga na final. “A gente acabou dando um vacilo e elas empataram.”

Ao final da jornada, porém, a capitã da Seleção levantou o troféu da Copa América, seu quarto título da competição e o primeiro do Brasil sob o comando do técnico Arthur Elias.

A Seleção Brasileira tem a soberania de troféus da Copa América. Em 10 edições realizadas, o time canarinho só não ficou com a taça em 2006 – na ocasião, a Argentina foi campeã. O Brasil conquistou títulos em 1991, 1995, 1998, 2003, 2010, 2014, 2018, 2022 e 2025.

A Colômbia, vice-campeã neste ano, igualou a melhor participação de sua história. O país também ficou na segunda posição nos anos de 2010, 2014 e 2022.

— Melhores participações de cada país:

* Argentina – 1 título (2006);
* Colômbia – 2º lugar (2010, 2014, 2022 e 2025);
* Chile – 2º lugar (1991 e 2018);
* Equador – 3º lugar (2014);
* Peru – 3º lugar (1998);
* Uruguai – 3º lugar (2006);
* Venezuela – 3º lugar (1991);
* Paraguai – 4º lugar (2006 e 2002).

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