Quinta-feira, 25 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de novembro de 2020
Média móvel de mortes pela doença ficou em 345 na sexta-feira.
Foto: Peter Ilicciev/FiocruzO Brasil registrou na sexta-feira (6) a média de 345 mortes diárias por Covid-19, de acordo com o critério de média móvel de sete dias. O dado, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), mostra que esse é o menor patamar de óbitos desde 28 de abril, quando o país registrou uma média 331,43 mortes diárias.
Na comparação com a sexta-feira anterior (30 de outubro), a média de mortes registrada ontem apresentou uma queda de 21,5%. Já na comparação com o dia 6 de outubro, o recuo foi de 47%.
O pico de mortes por Covid-19, de acordo com a média móvel de sete dias, foi registrado no País em 25 de julho, quando foi computada uma média de 1.095,14 óbitos, ou seja, três vezes a mais do que o número apresentado ontem pela Fiocruz.
Casos
A média móvel de pessoas infectadas chegou ontem a 15.733,43 por dia, a menor desde 21 de maio deste ano, quando foram confirmados 15.324,29 casos da doença no país. Na comparação com a semana anterior, houve uma queda de 33,3%. Já em relação ao mês anterior, houve uma redução de 42,3% dos casos.
Entrega de vacinas da AstraZeneca aguarda dados de testes
Um pico de infecções por coronavírus durante o verão britânico atrasou os resultados do teste da possível vacina contra Covid-19 da AstraZeneca, levando a farmacêutica a adiar a entrega de vacinas ao governo do Reino Unido.
Na quarta-feira (4) a AstraZeneca informou que só receberá 4 milhões de doses da vacina em potencial neste ano – a estimativa inicial era de 30 milhões de doses até 30 de setembro.
Na quinta-feira (5), a AstraZeneca disse que está segurando as entregas enquanto aguarda os dados de testes clínicos de estágio avançado para maximizar a duração dos suprimentos nas prateleiras.
A empresa está mantendo as vacinas congeladas em grandes contêineres e só acrescentará um último ingrediente, mantendo-as em frascos e preservando-as em temperatura de geladeira quando a vacina estiver perto de obter uma aprovação.
“Estamos um pouco atrasados nas entregas, e é por isso que a vacina vem sendo mantida em forma congelada”, disse o presidente executivo, Pascal Soriot, em uma teleconferência.
Soriot acrescentou que a AstraZeneca está “totalmente” preparada para lançar a vacina quando estiver pronta e disse que o cronograma semanal de entregas da empresa deve acompanhar aproximadamente o que o governo britânico tem em mente para seus planos de vacinação.
A AstraZeneca e sua parceira no projeto, a Universidade de Oxford, disseram que os dados dos testes de estágio avançado devem surgir ainda neste ano.