Quinta-feira, 12 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 1 de maio de 2023
Rafael Medina, de 31 anos, morreu afogado na praia dos Ingleses, em Florianópolis (SC), no domingo (30). Médico, o homem fazia uma viagem de despedida com seis amigos antes de embarcar para os Estados Unidos, onde faria residência.
Pelas redes sociais, amigos do médico lamentaram a morte dele e confirmaram a identidade da vítima, que é do Paraná. Segundo o Corpo de Bombeiros, Medina foi levado pela correnteza, por volta das 17h. Ele foi retirado da água, após ficar submerso por alguns minutos.
Filho de costureira e vendedor de doces, o paranaense havia se formado em medicina há menos de um ano e teve seu primeiro dia de trabalho em setembro de 2022. Recentemente, o médico havia postado nas redes sociais o anúncio sobre a viagem aos Estados Unidos.
“Nunca deixe as pessoas dizerem que seus sonhos são grandes demais para você. De filho de costureira e vendedora de doces, crescido na zona rural brasileira até futuro médico residente de clínica médica na Universidade de Colorado, nos Estados Unidos”, escreveu.
“Uma fatalidade aconteceu em nossa viagem e estou tentando processar isso até agora. Meu amigo Rafael acabou sendo levado por uma correnteza forte e se afogou. Foi atendido mas acabou não resistindo”, escreveu um amigo.
A paixão pela medicina sempre esteve presente na vida de Medina. O dia a dia da profissão, o sonho e o esforço necessário para concluir a graduação eram os temas mais recorrentes nas publicações do médico.
Os bombeiros militares foram acionados por pessoas que estavam na praia. Medina foi encontrado no fim da tarde submerso próximo ao local conhecido como “riozinho”. Quando os profissionais retiraram o homem da água ele já estava inconsciente e em parada cardiorrespiratória, com grau de afogamento nível 6, considerado o mais grave.
Segundo o capitão Wagner Cardeal, o paranaense ficou entre seis e sete minutos submerso. Mesmo com o apoio da equipe médica da aeronave Arcanjo 01 e com as manobras de RCP, não houve sucesso na reanimação. A morte foi confirmada às 17h56min.
O afogamento ocorreu bem próximo a um posto de guarda-vidas desativado, utilizado durante a temporada da Operação Veraneio, encerrada em fevereiro. Os guarda-vidas acionados para esta ocorrência foram deslocados de um posto diferente.
A Operação Veraneio mais recente, realizada entre 17 de dezembro e 26 de fevereiro, não registrou nenhum afogamento seguido de morte nas áreas monitoradas em Florianópolis. As três mortes por afogamento na Capital durante o período – duas delas foram no Norte da Ilha – ocorreram em locais sem guarda-vidas. As informações são do portal de notícias G1 e do site NDMais.