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Mundo Médicos de Israel identificam remédio para câncer que pode ajudar no tratamento contra o coronavírus; ainda não há estudo conclusivo

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Em 2019, foram 8.578 notificações de eventos adversos causados por medicamentos e o número saltou para 19.464 em 2020. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Um novo tratamento para a covid-19, desenvolvido pelo centro médico Ichilov, de Tel Aviv, em Israel, apresentou resultados favoráveis. Não há ainda um estudo com ensaio clínico e nem publicação em revista científica com revisão de outros cientistas.

Os pacientes receberam uma droga para câncer de ovário. Segundo o professor Nadir Arber, do Centro Integrado de Prevenção do Câncer de Ichilov, o medicamento EXO-CD24 deve ser tomado uma vez a cada cinco dias, e é barato — no entanto, ele não revelou o preço.

De acordo com os pesquisadores, 29 dos 30 pacientes que tinham covid-19 se recuperaram da doença.

Agora, os cientistas israelenses vão fazer a pesquisa em que dão placebo a uma parte dos pacientes e a droga aos outros para comparar como o doença se desenvolve nos dois grupos.

O remédio, na verdade, combate a tempestade de citocinas, uma reação exagerada do sistema imune que pode ser letal.

Uma parte grande das mortes associadas à covid-19 é devida a essa tempestade de citocinas.

Na prática, o remédio faz com que uma proteína chegue aos pulmões. Essa proteína específica é localizada na superfície da célula, e tem um papel importante na regulação do sistema imune.

O remédio, agora, será submetido a ensaios clínicos. Os médicos israelenses consideram que pode ser uma mudança importante na terapia de covid-19.

Vacinação

Um estudo publicado em Israel comprovou que a campanha de imunização do país já está impactando na diminuição do número de internações e na prevenção de casos graves de Covid-19.

Israel tem a maior taxa de vacinação per capita do mundo. O país já imunizou mais de 5,3 milhões de pessoas e a nação, ao todo, tem menos de 10 milhões de habitantes. Pelo menos metade dos israelenses já receberam, ao menos, uma dose de vacina contra a Covid-19.

De acordo com este estudo feito pelo Instituto de Tecnologia de Israel, e que diz respeito a vacina da Pfizer, a campanha teve um impacto de 66% a 85% na redução das infecções e de 87% a 96% na prevenção de casos graves da doença.

Apesar de serem números um pouco abaixo dos apresentados nos estudos de fase 3 dos testes, os pesquisadores e cientistas estão bastante otimistas.

Por conta dos bons resultados, o governo de Israel decidiu flexibilizar as regras de isolamento. Desde esse domingo (7), as pessoas não têm mais a circulação restrita a apenas 1 quilômetro de suas casas, os parques nacionais serão reabertos, os restaurantes passarão a vender comida por delivery e os locais de trabalho privado podem voltar a funcionar.

Em consequência das mutações dos vírus que estão circulando no país, a média de infecção ainda é alta, chegando a 7 mil casos diários. Ao todo, 5 mil pessoas morreram em decorrência da doença.

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